domingo, 7 de dezembro de 2008

Políticas Públicas

De acordo com o Parecer n.º 398/2005, a educação infantil, como primeira etapa da educação básica e direito constitucional da criança e da família, deve ser ofertada com padrões de qualidade. As instituições privadas podem ofertar a educação infantil, desde que cumpram as normas do Sistema Estadual de Ensino, tenham capacidade de autofinanciamento e sejam autorizadas e avaliadas pelo Poder Público.

Sendo dever dos Municípios e do Estado ofertar a educação infantil gratuita e de qualidade social, compete ao Poder Público formular políticas públicas em atendimento às metas do Plano Nacional de Educação para a educação infantil. O município deve verificar a demanda existente em sua área e instituir mecanismos que assegurem a aplicação das receitas constitucionais previstas para a educação infantil, pois essa oferta é sua prioridade.

O Estado deve, em regime de colaboração com os Municípios, e observada a demanda existente, fazer o levantamento das necessidades e peculiaridades de cada município em relação à oferta de educação infantil na faixa etária de 0 a 3 anos e propiciar as condições necessárias para seu atendimento.

sábado, 15 de novembro de 2008

Mapa Conceitual ...



Podemos dizer que o clímax de nosso trabalho foi à entrevista com o professor Eugênio Hackbarth. E, consequentemente veio o desânimo com suas respostas simples e diretas que responderam nossa questão de investigação. A partir disso, fui desanimando aos poucos, estava muito preocupada comigo mesmo, pois passava dias e dias entrando na página do nosso PA e saindo. Achava a página desorganizada e ficava sem ação, sem saber o que comentar e/ou fazer. Foi quando resolvi tomar uma atitude, lendo todo o material coletado e construindo um mapa conceitual, o qual possibilitou um grande aprendizado, tanto na área de conhecimentos, quanto ao uso da tecnologia. Ficou ótima nossa versão 3, com links e tudo!

Álbum de Retalhos



“Só na velhice a mesa fica repleta de ausências.
Chego ao fim, uma corda que aprende seu limite
após arrebentar-se em música.
Creio na cerração das manhãs.
Conforto-me em ser apenas homem.
Envelheci,
tenho muita infância pela frente.”

Síntese Psicologia

Após registrarmos nosso planejamento inicial na aula presencial, onde decidimos nossas ações a serem percorridas, bem como um título para o nosso trabalho, que ficou definido com Velhice na Modernidade, passamos a buscar e organizar nossas ações na página de nosso pbwiki.

Dentre essas ações, justificamos a escolha do tema escolhido, relacionamos alguns tópicos a serem abordados e optamos por entrevistas e saídas de campo para a realização de visitas a asilos locais, a qual seria fator fundamental para comparar as entrevistas com a pesquisa realizada na internet, revistas e informativos. Constatamos que a falta de tempo para nós professores e gestores que trabalhamos 40 horas semanais, prejudicou o andamento do nosso trabalho no que se refere ao levantamento de dados.

Apesar de realizarmos entrevistas com alguns idosos e adultos, mesmo que num número insuficiente, podemos observar questões bem intrigantes, principalmente quanto à preocupação dos entrevistados em buscar uma melhor qualidade de vida. A maioria fala de ter uma boa alimentação e adequada, praticar alguma atividade física, para se ter saúde e poder desfrutar de dias melhores sem depender dos outros. Outro fator citado foi a preocupação dos mesmos em manter a mente ocupada, através do trabalho, da busca por cursos ou ainda leituras e lazer.
Quanto ao “Ser Idoso”, os entrevistados demonstram características de dignidade, descritos por Sarlet e Jorge Miranda, registrados em nossa pesquisa. Em especial um dos idosos, ao afirmar que idoso “é uma pessoa feliz, a pessoa que chega a ficar velho deve agradecer a Deus.” Mesmo sem conhecermos esse indivíduo, ela deixa transparecer que consegui passar todas as suas etapas de maneira digna e ainda com gratidão.

Por outro lado, em uma das entrevistas, um idoso declara que “Pessoa idosa é aquela pessoa que não tem boa saúde; tem mais de 60 anos; não possui uma vida ativa e é obrigada a depender de outros para locomover-se.” E, um outro idoso, comprova isso em poucas palavras: “Cheia de dores, rsrsrs”..., além de desânimo e comodismo ao dizer que para se ter um bom envelhecer é necessário “viver bem consigo mesmo” Pensa que é possível viver com autenticidade e alegria, mas não sabe relatar como, pois desconhece seus direitos e até mesmo motivação necessária para fazer essa busca dentro de si mesmo.

Poderíamos ter acrescentado outra questão aos entrevistados, quanto aos investimentos públicos e privados na área da Melhor Idade, pois a maioria dos indivíduos desconhece a legislação vigente. Também é importante a conscientização da sociedade que o envelhecimento faz parte do nosso ciclo de vida, sendo parte integrante de nossas vidas, e, acima de tudo, começamos a envelhecer no momento em que nascemos. Portanto, não devemos nos preocupar com a velhice na proximidade da chamada 3ª idade, ou ainda, melhor idade, mas em viver cada etapa de nosso ciclo vital com dignidade e da melhor maneira possível, para termos uma velhice com mais qualidade de vida.

Auto-Avaliação

Refletindo sobre a minha caminhada e revendo o percurso através da minha participação na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade, pude perceber certo crescimento e alguns desafios vencidos que servem como uma possibilidade de repensar a educação e a sociedade.

Nas palavras de Durkheim: “(...) toda educação consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente”. Assim sendo, foi um grande desafio realizar as atividades propostas que jamais teria chegado ao entendimento da educação como sendo um fato social e com o papel de socialização dos indivíduos, na formação da consciência social humana.

Procurei atender sempre ao que foi solicitado nas atividades e contribuir nos fóruns de discussão, sendo pontual nos prazos combinados. A única contribuição de outro autor que lembro de ter trazido, é de Gilberto Dimenstein, sobre o significado de Cidadania, que já tive oportunidade de trabalhar num projeto chamado Exercendo a Cidadania com minhas turmas de quartas séries, numa escola da periferia no município de Sapiranga.

Refiz minhas atividades sempre que sugerido pela professora e tutoras postando-as no webfólio como versão dois, mas não recebi retorno das mesmas. Também percebi que as duas últimas atividades referentes ao trabalho docente e a desigualdade educativa não foram comentadas. Creio que tenham sido lidas e estejam de acordo com a atividade proposta e não tenha de refazê-la.

Sem dúvidas tudo que eu aprendi na ECS é importante para minha formação docente e o meu trabalho como professora, principalmente a definição de educação, como sendo uma constante busca pela perfeição. Sendo que esta perfeição é muito pessoal, variando conforme as vivências sociais, as oportunidades e os objetivos de cada um. Para definir educação, será preciso considerar os sistemas educativos pelos quais já passamos e os existentes atualmente, buscando as características comuns. Talvez, através do estudo desses pontos comuns, poderemos encontrar a definição perfeita que tanto procuramos para a educação.

“Pensamos numa educação avançando rumo ao desenvolvimento e à construção de uma verdadeira cidadania, mas permanecemos prisioneiros dos modelos culturais do parasitismo e da dependência colonial. Debatemos soluções convencionais que estorvam todo avanço. Esse paradoxo encontra sua explicação não na organização escolar enquanto tal, mas na cultura e na mentalidade conservadora de uma sociedade de tipo oligárquico.”

Indispensável é a mudança de mentalidade e de atitudes dos profissionais da educação na formação de alunos críticos e criativos, para que possam assumir e resolver seus próprios problemas. Que reconheçam e saibam lutar por seus direitos de cidadãos, cumprindo com seus deveres que jamais podem invadir o direito dos outros, vivendo e construindo uma sociedade mais justa.

Trabalho Docente

Esse é meu sexto ano letivo. Talvez por estar pouco tempo em sala de aula, luto por igualdades de condições. Acredito que todos nós temos habilidades e competências, ou seja, condições de aprender, mas cada um no seu tempo e no seu ritmo, basta sermos motivados e envolvidos emocionalmente.

Mesmo quando a pedagogia é enraizada de maneira concreta, através de vivências ocorridas no trabalho docente, onde o professor é um sujeito de seu próprio trabalho e ator de sua pedagogia, ocorrem dúvidas e inseguranças. Muitas vezes, o professor precisa se utilizar de improvisos, negociar e adaptar de acordo com a suas necessidades e dilemas que marcam o trabalho por eles realizado.

Como já afirmei anteriormente, acredito que a formação continuada é um fator indispensável na melhoria do ensino, além da mudança de atitudes dos professores, para termos uma educação de qualidade e ocorrerem mudanças significativas. Em contrapartida, fala-se muito em inclusão, e, apesar desse termo estar em moda, o professore não recebe a capacitação adequada para avaliar esses alunos diferentes de maneira justa e adequada, restando-lhes o improviso e a adaptação como marca de seus trabalhos realizados.

A perspectiva marxista de educação

Muitas mudanças são necessárias visando à construção de concepções de mundo, de acordo com a realidade da educação brasileira. Muitos são os caminhos apontados, pelas instituições e órgãos públicos. Mas eu acredito que a principal mudança que fará a grande diferença na educação é a mudança de pensamento dos professores. A visão dos professores no que se refere à Capacitação e Formação Continuada de Profissionais de Educação, tão presente nos dias de hoje, precisa ser repensada e/ou refletida com mais seriedade.

Como professora atuante na rede municipal, e, como profissional do Departamento de Educação (SMED), eu tenho percebido que essa questão não é levada a sério. O que observo é uma verdadeira “corrida” por certificados. Professores que se reúnem para tomar chimarrão e conversar sobre futilidades, sem o mínimo respeito ao profissional e/ou palestrante responsável pela formação. Logo no primeiro encontro, já querem saber quantas faltas podem ter, para receberem certificação.

Além disso, acredito que essas capacitações não devam se restringir somente aos educadores/professores. O MEC já está oferecendo capacitações para os funcionários, como por exemplo, o Pró-funcionário. É um curso de educação à distância, de nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. Teve início no Norte do país em 2005, ampliou-se e atualmente já acontece em 11 estados-pilotos.

Vejo a formação como um fator indispensável, mas sem dúvidas, a mudança de atitudes do profissional de educação é de fundamental importância para termos uma educação de qualidade, bem como ocorram mudanças significativas.

Desigualdade Educativa

O paradoxo no qual se encontra a reforma educativa brasileira é perfeitamente descrito por Benevides (1996, p. 22):

“Pensamos numa educação avançando rumo ao desenvolvimento e à construção de uma verdadeira cidadania, mas permanecemos prisioneiros dos modelos culturais do parasitismo e da dependência colonial. Debatemos soluções convencionais que estorvam todo avanço. Esse paradoxo encontra sua explicação não na organização escolar enquanto tal, mas na cultura e na mentalidade conservadora de uma sociedade de tipo oligárquico.”

A afirmação de Benevides quanto ao conflito atual da educação brasileira explica perfeitamente a cultura da nossa sociedade conservadora. Sempre que me refiro a cidadania, lembro do autor Gilberto Dimenstein, no Livro O Cidadão de Papel, ao afirmar que “Cidadania pode significar muitas coisas, mas acima de tudo, é o direito de viver decentemente”. Mas como viver decentemente, e, romper com as desigualdades sociais e educativas, diante da insuficiência dos recursos para a educação pública, em comparação com a rede particular?
Não acredito que o ensino particular seja melhor, mas sim possuem mais recursos para atender decentemente a sua demanda. No que diz respeito ao corpo docente se mobilizar em prol da educação da rede pública, visando melhores salários, sinceramente, não acredito que esse aumento vá mudar e melhorar a educação de um modo geral. Muitas vezes vejo professores desmotivados e insatisfeitos que não se adaptam e/ou nunca se adaptaram a situação sala de aula, persistir na profissão apenas por estabilidade financeira, mesmo que seja um salário defasado.
Indispensável é a mudança de mentalidade e de atitudes dos profissionais da educação na formação de alunos críticos e criativos, para que possam assumir e resolver seus próprios problemas. Que reconheçam e saibam lutar por seus direitos de cidadãos, cumprindo com seus deveres que jamais podem invadir o direito dos outros, vivendo e construindo uma sociedade mais justa.

Perspectiva positivista da educação.

Para Durkheim a educação é um fato social e tem o papel de socialização dos indivíduos. A educação é um dos mecanismos coercitivos de primeira ordem, pois esta opera ainda no alvorecer da formação da consciência social humana. Nas palavras de Durkheim: “(...) toda educação consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente”.

Segundo KANT, "o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz...”. Eu particularmente discordo dessa afirmação, pois acredito que todos têm capacidades o que difere é ritmo de cada um. Penso que a educação é a forma mais ampla de conhecimento, abrangendo todas as áreas de conhecimento, de acordo com as vivências e anseios do grupo social envolvido, com a finalidade de desenvolver suas competências e habilidades.

A educação é a ação exercida pelos adultos sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social. Tem por objetivo principal desenvolver na criança valores físicos, intelectuais e morais, de certa forma exigida pela sociedade. Esse vem a se o caráter social da educação, que consiste numa socialização metódica das novas gerações.

Cada indivíduo tem suas relações com o grupo social em que está inserido, fazendo parte de sua vida pessoal. Além disso, pertence a outros grupos diferentes de acordo com suas as crenças religiosas, as crenças e práticas morais, as tradições nacionais ou profissionais, as opiniões coletivas de toda a espécie. O conjunto dessas crenças e valores forma o ser social, que formam e/ou fazem parte de nossa educação.


Desejando melhorar a sociedade, o indivíduo deseja melhorar a si próprio. Por sua vez, a ação exercida pela sociedade, especialmente através da educação, acaba levando o indivíduo à auto-reflexão, engrandecendo-o e tornando-o um ser melhor. O poder do esforço constitui, precisamente, uma das características essenciais do homem.

Acredito que a educação é a constante busca pela perfeição. Mas esta perfeição é muito pessoal, variando conforme as vivências sociais, as oportunidades e os objetivos de cada um. Fazem-se necessário levar em conta o momento do indivíduo, as necessidades que cada um tem em cada situação de sua vida. Para definir educação, será preciso considerar os sistemas educativos pelos quais já passamos e os existentes atualmente, buscando as características comuns. Talvez, através do estudo desses pontos comuns, poderemos encontrar a definição perfeita que tanto procuramos para a educação.

Ser professor...

Ser professor é ter nas mãos a oportunidade de despertar a magia do saber, abrindo novos caminhos onde há possibilidade de se criar fantasias buscando e atingindo o real desejo de ser.

Mas qual a minha fantasia? O que realmente desejo ser?

Professor eu já sou! Mas que tipo de professor?

Como professor, tenho buscado acima de tudo o prazer em aprender com o outro e acima de tudo saber respeitá-lo como ser humano, com todas as suas peculiaridades. Essa interação professor e aluno exigem muita responsabilidade, segurança e competência profissional e conseqüentemente um constante movimento de aprimoramento pessoal e profissional, para uma formação voltada para a criticidade e respeito pela cultura que nos cerca.

A cada dia há uma nova aprendizagem em nossa vida. Ao ensinar aprendemos e com essa aprendizagem ensinamos melhor. Isso se transforma num ciclo contínuo, e, muitas vezes não nos damos conta da amplitude do nosso trabalho que muitos consideram uma missão: mover o mundo através do operário ou presidente que um dia passou por sua mão. Pois, trabalhamos em grande mutirão lançando as primeiras bases que transformarão idéias em projetos repletos de emoções, lembranças, imaginação, que nos falam sobre pessoas que marcaram e/ou marcam nossa vida, sobre mestres inesquecíveis, sobre a arte de ensinar e aprender, sobre conquistas, inquietações e recordações. Fechando esse ciclo automaticamente repensamos o nosso papel enquanto professores e o verdadeiro papel do professor na vida de cada um.

Mas afinal:
Como se forma um professor? Será que um professor se forma ou está em constante formação?

Acredito que somos seres em evolução, pois estamos sempre aprendendo e em constante formação. Atualmente as Ações do MEC, estão diretamente ligadas à formação continuada dos profissionais da educação, visando uma melhoria significativa abrangendo todos os profissionais desta área. Ouvimos muito a expressão: “é preciso investir na educação!”. Mas na educação de quem? Muitos são os colegas educadores que buscam faculdades no intuito de receberem receitas e/ou manuais e freqüentarem cursos de formação continuada oferecidos pelos municípios visando apenas a certificação, necessária ao plano de carreira.

Atualmente participei de um grupo de estudos de formação continuada, oferecido pelo MEC em parceria com a Unisinos, FAMURS e UNDIME, o NUPE, no qual tive a oportunidade de vivenciar os dois lados. Fiz capacitação para ser coordenadora e participei ativamente do grupo como professora, trazendo minhas experiências e vivências de sala de aula. O número de inscritos foi surpreendente, mas praticamente a metade dos inscritos compareceu somente ao primeiro encontro. Ao tomarem conhecimento de que seria um grupo de estudos, onde todos seriam professores e que a troca de saberes e experiências que deram ou não certas em sala de aula, seria fator determinante para o sucesso do grupo, literalmente sumiram.

Também estou cursando Mídias na Educação – SEED/MEC, na busca de novos caminhos e de novas oportunidades de trabalhar em sala de aula as diferentes mídias, sejam elas impressas ou não. Ainda em agosto estamos encerrando o Ciclo Básico, restando ainda o Intermediário e o Avançado. Além disso, como estou trabalhando com Educação Infantil, tenho em vista o Pró-Letramento, que se assemelha muito com o NUPE, no que se refere a contribuir para que se desenvolva nas escolas a cultura de formação continuada, mas se restringe à área de alfabetização nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Muitas são as dificuldades para disponibilizarmos tempo para formação continuada. Porém para uma melhoria das aprendizagens em sala de aula, no trabalho que desenvolvemos com nossos alunos, torna-se indispensável tais formações. Ser professor no mundo de hoje é um é um reflexo de sua vivência dedicada à educação, na lida com comunidades as mais diversas e carentes de uma educação que a verdadeira democracia deveria abordar e construir.




Elementos Fundamentais da Gestão Democrática

Uma escola democrática necessita de uma gestão democrática, que por sua vez deve ter autonomia e participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, representados por pais, alunos, professores e funcionários. Uma Gestão Democrática, por sua vez exige co-responsabilidades de todos os segmentos, mas a escola deve oferecer informações para que possam construir democracia.

Como por exemplo, o Grêmio Estudantil que se reúne para decidir ações que desejam realizar na escola, apresentam a Equipe Diretiva que por sua vez decidirá propostas em reunião pedagógica para planejar os momentos que serão vivenciados na escola. Outra atitude democrática é lutar por recursos materiais e pedagógicos, onde o Conselho Escolar se reúne para discutir essas e outras ações e investimentos sempre envolvendo o comprometimento de todos, pois o Conselho Escolar não está separado da sociedade. Existe uma grande dificuldade de se entender que a Pedagogia possa ser discutida por outras áreas que não seja a educação.

A eleição de diretores pressupõe uma atitude democrática, porém a LDB deixa em forma de lei, as Secretarias de Educação e os gestores municipais decidirem de que forma se dará. Portanto continua sendo praticamente uma decisão de cultura política. Torna-se um grande desafio para um professor assumir a função de gestor e enfrentar novas experiências complexas em que lida diretamente com a diversidade a individualidade de opiniões de seus próprios colegas, também professores sobre as atividades que envolvem a escola. Só será competente se tiver um bom relacionamento entre gestores e educadores. Relações de autoritarismo entre gestores e professores, nos impedem de discutir o que é uma escola de qualidade, principalmente por ser um país com tantas diversidades culturais e sociais.

Além disso, a tríplice aliança formada pela escola, família e sociedade é uma relação conflituosa, pois atuam isoladamente. Precisamos aprimorar a forma de lidar com o consenso tornando o conflito uma harmonia, conciliando opiniões, aceitando que existem diferentes atores da escola, e, principalmente ser bons ouvintes e sabendo dialogar.

Sabemos que precisamos agir e participar coletivamente, mas não sabemos exatamente como agir diante do coletivo e nos vemos diante de discussões intermináveis. Esquecemos que participar coletivamente não é concordar com tudo e que exige espírito democrático formado através do discordar, do diálogo e da negociação. Democracia é um processo cultural e político, o qual nós estamos sempre perseguindo.

Organização Curricular da Escola

A escola em que atuo segue a pedagogia tradicional, com os componentes curriculares divididos em conteúdos específicos por séries ou anos de estudo. Concordo que a prática mais importante implantada pela escola seja o desenvolvimento do currículo escolar, pois ele serve de orientação para as ações que serão desenvolvidas no espaço escolar. Em nossa escola ele é organizado de acordo com a filosofia da Mantenedora e a legislação vigente, em regime seriado, e a proposta pedagógica voltada a uma postura religiosa, humana, crítica e afetiva.

Segundo o regimento, a metodologia do estabelecimento tem a marca da participação de todos no processo de ensino e aprendizagem do saber pensar, do saber fazer, do aprender a aprender, do ser e do conviver com a apropriação e socialização do conhecimento. Parece um tanto contraditório, pois a metodologia fala em “participação de todos”, mas os “Planos” são organizados e aprovados pela mantenedora. A partir desses “planos”, o professor elabora os seus planos de trabalho e atividades levando em consideração a realidade de cada turma, os objetivos e conteúdos e a proposta educacional da escola. Mas na verdade não é!

No início durante esse ano letivo, numa das reuniões pedagógicas, fomos questionados sobre as modificações necessárias no PPP da Escola, mas nada foi sugerido, nem mesmo através de registros escritos. Ainda no início desse mês, recebemos uma listagem com o Plano de Atividades da Educação Infantil, para que classificássemos em Maternal, JNA e JNB, ou até mesmo não se aplica. A falta de interesse entre as colegas em utilizar o tempo proposto, na própria reunião foi total, e, a coordenadora está praticamente implorando para que todas entreguem a tarefa realizada. Penso que essas questões deveriam ser tratadas com mais tempo e dedicação, a própria coordenação deveria ser mais “pedagógica” ou quem sabe “didática”.

Quanto ao item avaliação, acredito que as propostas da escola estão de acordo com a legislação vigente. Inclusive no Avanço e na Progressão Parcial.

Sistemas de Ensino

Trabalho numa escola particular, através de um convênio com a Prefeitura Municipal de Sapiranga. Comparando com as escolas da rede municipal de ensino, percebo que há diferenças de organização entre elas, como por exemplo, o calendário e o sistema de avaliação. Sempre imaginei que por serem particulares tinham mais autonomia, mas não funciona dessa forma, pois as escolas particulares são regidas por uma mantenedora privada.
A autonomia de organização da escola é delimitada pela legislação e normas nacionais e por exigências do sistema e da rede de ensino. Em nosso município, o compromisso de todos norteou o trabalho em todas as instâncias para a resolução de problemas educacionais, não somente na área das competências, mas também com os demais níveis e modalidades de ensino. O Conselho Nacional de Educação confere as normas e ações da união, que atingem todos os sistemas de ensino, incluindo os estaduais e municipais.
A União atua diretamente na educação escolar através da manutenção e organização da rede federal de ensino e aos programas suplementares das redes estaduais e municipais. São três conjuntos que articulam um conjunto maior no que se refere ao planejamento, financiamento, gestão e avaliação por competências coordenadas pela União.
Cabe ao município oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escola, priorizando o Ensino Fundamental, podendo optar por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica. Ao Estado, assegurar o ensino fundamental e oferecer o ensino médio, definindo com os municípios formas de colaboração na oferta de ensino fundamental. A União o financiamento do sistema federal de Ensino e assistência técnica e financeira aos estados e municípios, garantindo o mínimo de qualidade de ensino.
As três etapas de governo possuem responsabilidades de acordo com suas prioridades. Cada esfera deve aplicar 25% em educação, conforme a Constituição. No planejamento, através de lei, devem elaborar Planos Nacionais de Educação, observando a articulação entre os níveis de ensino, estabelecendo metas e objetivos para a contribuição dos três níveis governamentais.

Reflexão - Profissionais da Educação

Sou professora nomeada no município de Sapiranga, onde trabalho a mais de cinco anos. Existe um Plano de Carreira, não o conheço sua estrutura como um todo, mas sei que trabalho 20 horas em sala de aula, sendo que duas dessas horas são horas-atividade, onde o professor de Educação Física assume a turma, são meus horários de planejamento.
A Secretaria de Educação – SMED oferece cursos de capacitação e formação continuada, que são considerados para a promoção de classe na carreira. A cada cinco anos, apresento os certificados que deverão somar a quantidade de pontos exigida e recebo 5% a mais, além dos anuênios.
Estudar aqui no PEAD, tem sido muito trabalhoso, e tenho “pouquíssimo” tempo disponível para realizar as atividades propostas. Mas está possibilitando muitos conhecimentos sobre a educação básica, política educacional, sistemas de educação e para a minha própria profissão, pois permite estabelecer a relação teoria-prática. Estudei na FEEVALE por quatro semestres e cursei cadeiras do penúltimo semestre de Normal Superior, e, confesso que nenhuma delas foi tão prática quanto as Interdisciplinas do PEAD.
Trabalho numa escola urbana, centralizada, e, apesar de ser uma escola da rede particular, suas condições físicas são precárias, inclusive das salas de aula. Tenho uma turma de educação infantil, e os materiais pedagógicos e mobiliários, foram oferecidos pelo município. Talvez por conhecer bem os laboratórios de informática do município, acho o da escola inadequado, com equipamentos ultrapassados e o mobiliário inadequado, o mesmo se refere aos equipamentos didáticos e de multimídia. Existe uma supervisora e uma coordenadora pedagógica que realizam juntamente com a direção reuniões pedagógicas semanais de uma hora, além de mini palestras com profissionais capacitados, sobre temas diversos. Nessa escola é realizado Conselho de Classe e funcionam Grêmio Estudantil, eleito pelos próprios alunos. Existem momentos em que a família é trazida para a escola, com a finalidade de participarem do processo de aprendizagem dos filhos, além de dias determinados em que chamamos somente os pais de alunos com dificuldades de aprendizagem para orientá-los.
Considero que a minha remuneração é justa e condiz com minhas necessidades em termos de atualização constante, pois o município oferece cursos gratuitos e possui além do PEAD, Licenciatura em Matemática, e, já estão abertas as inscrições para os cursos da UAB – Universidade Aberta do Brasil. Penso ser absurda a atual proposta do Piso Salarial Profissional Nacional de R$ 950,00 para 40h semanais, para formação em nível médio, pois recebo praticamente essa remuneração para trabalhar 22 horas, além do Vale refeição. Apenas lamento não termos planos de saúde em nosso plano de carreira. Temos apenas um convênio com o SISMUS, nosso sindicato que deixa a desejar. Penso que deveriam rever nosso Plano de Carreira em vários outros itens, como por exemplo, a licença luto, nem sem se esse é o nome correto. Atualmente temos o direito há 48 horas a partir do horário que consta no atestado de óbito! Um tremendo absurdo! Outro ponto que deixa a desejar é licença para mães com filhos portadores de necessidades especiais, penso que elas deveriam ter direito a ficar com seus filhos pelo menos 20 horas semanais, no caso das que trabalhem 40 horas.
Não sei muito bem qual é o caminho para sermos melhor representados, talvez mais uma vez falte a união de nossa categoria na busca de melhores condições...Abraços

Organização Democrática da Escola


De acordo com o mapa conceitual, numa perspectiva democrática, a organização escolar se faz através da representação de toda a comunidade do entorno e seus agentes sociais em processos de representação direta que são garantidos por normas e práticas sociais.

Caracteriza-se pelo funcionamento de um conselho escolar, da centralização de recursos, do provimento de cargo de diretor, da participação direta de todos os agentes sociais, de planejamento participativo e da avaliação institucional participativa.
Possui várias dimensões: financeira para repasses de verbas (plano de aplicação e prestação de contas); administrativa que abrange os planos de gestão e anual, cargo de diretor, conselho escolar e agremiações e organização da vida funcional e escolar; pedagógica composta pelo projeto Político Pedagógico e relacional entre o sistema, redes de ensino, órgão central e instituições afins.

Como trabalho em uma escola da rede privada, as normas são estabelecidas pela entidade mantenedora. É uma escola de cunho religioso, são bastante fechados e tradicionalistas, seguindo a visão e missão estabelecida, e, dessa forma fogem dessa visão democrática.

Penso que muito se fala em Gestão Democrática, mas até onde vai essa democracia?
Indiretamente, seja uma escola pública ou privada, sempre está centralizado o poder de decisão, sendo de sua responsabilidade criar, executar e fiscalizar as normas. Por mais vontade que tenhamos em mudar a escola que temos, sempre estaremos limitados e submissos a essa hierarquia que deve ser respeitada.

Financiamentos da Educação Básica

No município de Sapiranga, existe uma sistemática de uso dos recursos públicos financeiros e Conselhos do FUNDEB e da Alimentação Escolar, que possuem funções de controle social da aplicação desses recursos na área da educação.
O financiamento da Educação Básica pública se dá com base em recursos provenientes das três esferas de governo. Na Educação Infantil, tanto a oferta quanto o financiamento são responsabilidades dos municípios. Já a oferta e o financiamento do Ensino Médio cabem aos estados e ao Distrito Federal. No Ensino Fundamental, oferta e financiamento são responsabilidades das duas esferas: a municipal e a estadual, incluindo o Distrito Federal.
Ao FUNDEB, cabem as atribuições de acompanhar e controlar a repartição, transferência e aplicação dos recursos do Fundo; supervisionar a realização do Censo Educacional Anual; examinar os registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais e atualizados relativos aos recursos ou retidos à conta do Fundo; acompanhar o processo de elaboração orçamentária do Município; elaborar seu Regimento Interno. Os membros do Conselho Municipal do FUNDEB são indicados até 15 dias antes do término do mandato dos conselheiros anteriores pelo executivo municipal, no caso de seus representantes. Após as indicações os integrantes são nomeados pelo poder executivo. O mandato dos membros é de dois anos, sendo possibilitado a recondução para mais um mandato subseqüente.

A forma como o Conselho do FUNDEB divulga os resultados de seu trabalho à comunidade educacional, de acordo com as informações recebidas na SMED, são realizadas reuniões mensais, podendo haver convocação extraordinária, através de comunicações escritas por qualquer de seus membros ou pelo prefeito, e, os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais mensais, atualizados, relativos aos recursos repassados e recebidos à conta do FUNDEB, ficarão permanentemente à disposição do Conselho, bem como dos órgãos federais, estaduais e municipais de controle interno e externo.

Já no Conselho de Alimentação Escolar, o representante do poder executivo é indicado pelo prefeito, o legislativo deve ser indicado pela mesa diretora da Câmara Municipal. Os representantes dos professores devem ser indicados pelos respectivos órgãos de classe. Os pais de alunos devem ser indicados pelos Conselhos Escolares, associações de pais e mestres ou entidades similares. O representante da sociedade civil deverá ser indicado pelo segmento representado. Todos devem ter uma reunião registrada em ata e assinada por todos os presentes.

Suas atribuições são fiscalizar a aplicação de recursos federais transferidos para a conta do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar); zelar pela qualidade dos produtos desde a compra até a distribuição nas escolas; remeter ao FNDE o demonstrativo sintético anula da execução físico-financeira com parecer conclusivo sobre a regularidade da prestação de contas; orientar sobre armazenamento dos gêneros alimentícios nos depósitos da entidade executora ou nas unidades escolares; comunicar a entidade executora a ocorrência de irregularidades em relação aos gêneros alimentícios; divulgar em locais públicos o montante dos recursos financeiros do PNAE, transferidos para a entidade mantenedora e notificar qualquer irregularidade identificada na execução do PNAE. Divulgam os resultados de seu trabalho, às escolas através de cartazes referentes à alimentação escolar, reuniões do FNDE direcionadas para o treinamento de conselheiros nas visitas as escolas.

Sabemos que esses recursos disponíveis ainda são insuficientes para garantir o atendimento de toda a demanda da Educação Básica, principalmente na Educação Infantil. Em nosso município, foi criada uma Central Única de Vagas, onde todas as segundas terças feiras de cada mês recebem inscrições de bebês e crianças para creches. Em 2007, foi firmado um convênio com uma escola da rede privada, com salas disponíveis para atender a oito turmas de Educação Infantil. O município oferece professores, material pedagógico, alimentação, produtos de higiene e limpeza, serventes e transporte para as crianças carentes se deslocarem da periferia até a escola, que se localiza na zona central.
Além disso, criou-se também em 2007, o Programa Mãe Crecheira, onde as mães interessadas em cuidar de crianças, se cadastram e recebem auxílio alimentação, bem como orientações de como proceder e se organizar para atender a demanda. São realizadas visitas periódicas por educadores sociais, Capacitações mensais, realizadas por profissionais da rede municipal, entre eles, nutricionistas, pedagogos, psicólogos, psicopedagogos e educadores de diversas áreas.

Também firmamos convênio com o governo federal, através do Programa ProInfância, que faz parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação do MEC. Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para uma escola de Educação Infantil, a qual deverá priorizar a acessibilidade, fazendo as adequações necessárias a fim de permitir seu uso por portadores de necessidades especiais, sempre considerando as orientações das normas de acessibilidade física (ABNT NBR 9050). O projeto-padrão tem capacidade de atendimento a 120 crianças em período integral ou até 240 crianças, se distribuídos em turnos matutino e vespertino.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Reflexão PA


Sem dúvidas trabalhar em grupo num Projeto de Aprendizagem foi um grande desafio, pois além das dificuldades normais existentes tive que debater e explorar bem o assunto com os colegas. As dificuldades iniciais foram um tanto conflitantes, pois tínhamos de buscar conhecer algo do nosso interesse e ao mesmo tempo um assunto de certa forma “desconhecido”, fazendo jus ao título Projeto de Aprendizagem, que pudéssemos aprender, buscando e construindo nossa própria aprendizagem.

No início não sabia muito bem o que eu mesma estava interessada em descobrir. Mas o assunto presente em todas as mídias com o início da temporada 2008 chamava-me a atenção. Desde em então iniciamos o trabalho em grupo com várias perguntas que foram sendo analisadas e reestruturadas até chegarmos à questão de investigação. Passei a buscar fontes e referências na internet e repassei para os colegas do grupo por e-mail. Confesso que encontrei dificuldades no uso dos links do sidebar. Achei muito, preferi utilizar apenas o fórum de debates, até tentei incluir algumas idéias e decisões no diário de bordo, mas nunca fui fã de diário. Portanto meus comentários foram poucos, também não gosto muito do msn, acho inconveniente, pois quando sento em frente ao PC sinto a necessidade de me concentrar no que estou fazendo e bater papo me irrita. Mas continuamos nos comunicando e meio que dividindo tarefas, mesmo sabendo que não é o caminho ideal, parece ser o que mais acertos têm. Com a divisão de tarefas fica tudo mais fácil, principalmente com o fator falta de tempo que faz parte da rotina de todos nós.

Tudo estava indo bem. Podemos dizer que o clímax de nosso trabalho foi à entrevista com o professor Eugênio Hackbarth. E, consequentemente veio o desânimo com suas respostas simples e diretas que responderam nossa questão de investigação. A partir disso, fui desanimando aos poucos, estava muito preocupada comigo mesmo, pois passava dias e dias entrando na página do nosso PA e saindo. Achava a página desorganizada e ficava sem ação, sem saber o que comentar e/ou fazer. Foi quando resolvi tomar uma atitude, lendo todo o material coletado e construindo um mapa conceitual, o qual possibilitou um grande aprendizado, tanto na área de conhecimentos, quanto ao uso da tecnologia. Não o publiquei, apenas o enviei aos colegas de grupo por e-mail, e, acabei deixando-o de lado. Nesse final de semana, como não conseguia abrir minha página do PA, que sempre aparecia uma mensagem em inglês que não fazia a menor idéia do que se tratava, eu refiz o mapa brincando no cmaps. Ficou ótimo, com links e tudo, porém só consegui inserir um link do pdf.

Vantagens de se trabalhar em grupo num curso de EAD, penso que são poucas, pois os horários disponíveis não se encaixam, colegas que deixam tudo pra última hora, que com certeza devem ter os seus motivos, tecnologias que não dominamos ou não nos adaptamos. Vantagem é que cada um do grupo tem seu estilo e seu jeito de pensar, que acrescenta algo a mais na nossa própria aprendizagem. Por outro lado acho bastante constrangedor mexer no trabalho dos colegas, em desfazer o que fizeram e lhes parecia ótimo. Mas faz-se necessário mostrar-lhes que pode ser diferente, É meio contraditório, parece que nunca está bom, parece algo inacabado.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Poluição X Ciclones ...

É realmente incrível a simplicidade com que o diretor do site Metsul, nos respondeu sobre duvidas em nosso Projeto de Aprendizagem, sobre a incidência de tempestades como ciclones e furacões estar relacionada com a poluição atmosférica causada por monóxido e dióxido de carbono. O mais interessante é a certeza provisória, realmente ser provisória, pois após a resposta do professor Eugênio Hackbart, já não é mais uma certeza.
Confiram:
"Não há como dizer que a freqüência de furacões esteja aumentando na nossa região, porquanto existe apenas um até hoje documentado em todo o Atlântico Sul que foi o evento de 2004. No tocante ao Atlântico Norte, os furacões diminuem e aumentam em freqüência de acordo com um ciclo de 20 a 30 anos de aquecimento e resfriamento das águas do mar. No momento, a fase é positiva e, portanto, tem ocorrido mais tempestades na região, entretanto reitera-se que se trata de um aumento cíclico. Já no que concerne aos ciclones extratropicais que afetam o Rio Grande do Sul, eles são um fenômeno comum e ocorrem todos os anos e em grande quantidade. Sempre o nosso clima foi influenciado por ciclones extratropicais. Não há evidências que tenha havido aumento em sua freqüência."
E mais:

"A esmagadora maioria dos cientistas especialistas em ciclones não enxerga relação entre poluição e furacões/ciclones extratropicais. As vinculações feitas por Al Gore em seu filme são um engodo."

domingo, 28 de setembro de 2008

Aprendizagens Contínuas


“A aprendizagem é a nossa vida, desde a juventude até à velhice, de fato quase até à morte; ninguém vive durante dez horas sem aprender”. (Paracelso)

Concordo plenamente com a afirmação de Paracelso, pois ser professor é ter nas mãos a oportunidade de despertar a magia do saber, abrindo novos caminhos onde há possibilidade de se criar fantasias buscando e atingindo o real desejo de ser. Como professor, tenho buscado acima de tudo o prazer em aprender com o outro e acima de tudo saber respeitá-lo como ser humano, com todas as suas peculiaridades. A cada dia há uma nova aprendizagem em nossa vida, que requer reflexão, pois ao ensinar aprendemos e com essa aprendizagem ensinamos melhor. Isso se transforma num ciclo contínuo, e, muitas vezes não nos damos conta da amplitude do nosso trabalho.
Trabalhamos em grande mutirão lançando as primeiras bases que transformarão idéias em projetos repletos de emoções, lembranças, imaginação, que nos falam sobre pessoas que marcaram e/ou marcam nossa vida, sobre mestres inesquecíveis, sobre a arte de ensinar e aprender, sobre conquistas, inquietações e recordações. Fechando esse ciclo automaticamente repensamos o nosso papel enquanto professores e o verdadeiro papel do professor na vida de cada um. Cada autor traz sua idéia de concepção de mundo, de uma perspectiva positivista sobre a educação.
Para Durkheim a educação é um fato social e tem o papel de socialização dos indivíduos. A educação é um dos mecanismos coercitivos de primeira ordem, pois esta opera ainda no alvorecer da formação da consciência social humana. Nas palavras de Durkheim: “(...) toda educação consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente”.
Segundo KANT, "o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz...”. Eu particularmente discordo dessa afirmação, pois acredito que todos têm capacidades o que difere é ritmo de cada um. Penso que a educação é a forma mais ampla de conhecimento, abrangendo todas as áreas de conhecimento, de acordo com as vivências e anseios do grupo social envolvido, com a finalidade de desenvolver suas competências e habilidades.

Após a leitura do texto “Os três tipos de Dominação Legítima” percebi que para hierarquia de cargos uma dominação é necessária certa relação entre dominantes e dominados, apoiada em bases jurídicas e burocráticas:

LEGAL: obedece às regras onde os direitos podem ser modificados; quem ordena (superior) também obedece, pois o dever de obediência segue uma hierarquia nem sempre burocrática; nenhuma é exercida somente por funcionários contratados.
TRADICIONAL: o tipo mais comum é patriarcal, de caráter comunitário, onde o domínio é tratado como um direito concorrente do exercício do senhor; seu quadro administrativo é formado por servidores e regido por um estatuto ou os servidores são pessoas independentes e de posição própria que lhes dá certa permanência social.
CARISMÁTICA: quem manda é o líder e suas decisões devem ser aceitas pela comunidade; os funcionários são escolhidos de acordo com vocação pessoal.
Na escola em que trabalho atualmente, fico um tanto confusa, pois parece mais uma mistura de tradicional com carismática, onde a devoção e a autoridade da diretora se destacam, sendo que o quadro administrativo é dividido onde alguns foram escolhidos por afetividade, e os demais são servidores públicos ou contratados pela prefeitura através de convênio.

Acredito que a educação é a constante busca pela perfeição. Mas esta perfeição é muito pessoal, variando conforme as vivências sociais, as oportunidades e os objetivos de cada um. Fazem-se necessário levar em conta o momento do indivíduo, as necessidades que cada um tem em cada situação de sua vida. Para definir educação, será preciso considerar os sistemas educativos pelos quais já passamos e os existentes atualmente, buscando as características comuns. Talvez, através do estudo desses pontos comuns, poderemos encontrar a definição perfeita que tanto procuramos para a educação.





Aprendizagem na Vida Adulta

Tomando como base minha vivência como adulta em processo de aprendizagem, entendo que já passei do período operatório concreto faz bastante tempo. Não necessariamente aos exatos doze anos de idade, mas minha maneira de lidar com as dificuldades reais no decorrer dos tempos comprovam.
Sempre me achei madura o suficiente, muito observadora, às vezes até responsável demais, muito introvertida para me adaptar ao mundo social adulto, exigindo uma reflexão sobre meu ser. A construção da teoria entre a parte e o todo, citada por MONTANGERO e MAURICE-NAVILLE, 1998, p. 195, passou a ser uma necessidade para a minha convivência entre adultos. Passei a refletir sobre possibilidades, fazer alguns planos envolvendo crenças, ideologias e acima de tudo, uma auto-reflexão, que denominei “balanço” fazendo uma reforma íntima, analisando o que fui e/ou fiz até então, e, o que ainda podia fazer e/ou modificar.
Quanto ao pensamento formal e ensino, concordo com a professora Tânia, pois o adulto aprende resolvendo seus próprios problemas. Essa é a minha visão de professora, ensinar de acordo com a realidade em que a escola estiver inserida, mas mostrando que podemos modificá-la.

PPP & Regimento

A escola em que atuo segue a pedagogia tradicional, com os componentes curriculares divididos em conteúdos específicos por séries ou anos de estudo. Concordo que a prática mais importante implantada pela escola seja o desenvolvimento do currículo escolar, pois ele serve de orientação para as ações que serão desenvolvidas no espaço escolar. Em nossa escola ele é organizado de acordo com a filosofia da Mantenedora e a legislação vigente, em regime seriado, e a proposta pedagógica voltada a uma postura religiosa, humana, crítica e afetiva. Segundo o regimento, a metodologia do estabelecimento tem a marca da participação de todos no processo de ensino e aprendizagem do saber pensar, do saber fazer, do aprender a aprender, do ser e do conviver com a apropriação e socialização do conhecimento. Parece um tanto contraditório, pois a metodologia fala em “participação de todos”, mas os “Planos” são organizados e aprovados pela mantenedora. A partir desses “planos”, o professor elabora os seus planos de trabalho e atividades levando em consideração a realidade de cada turma, os objetivos e conteúdos e a proposta educacional da escola. Mas na verdade não é!
No início durante esse ano letivo, numa das reuniões pedagógicas, fomos questionados sobre as modificações necessárias no PPP da Escola, mas nada foi sugerido, nem mesmo através de registros escritos. Ainda no início desse mês, recebemos uma listagem com o Plano de Atividades da Educação Infantil, para que classificássemos em Maternal, JNA e JNB, ou até mesmo não se aplica. A falta de interesse entre as colegas em utilizar o tempo proposto, na própria reunião foi total, e, a coordenadora está praticamente implorando para que todas entreguem a tarefa realizada. Penso que essas questões deveriam ser tratadas com mais tempo e dedicação, a própria coordenação deveria ser mais “pedagógica” ou quem sabe “didática”.
Quanto ao item avaliação, acredito que as propostas da escola estão de acordo com a legislação vigente. Inclusive no Avanço e na Progressão Parcial.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Revista Pátio


Olá pessoal, vale a pena conferir a Revista Pedagógica, Pátio Online,especialmente a entrevista com Philippe Meirieu, O desafio de democratizara escola, muito bom!


Abraços

Silvana

Cartas Políticas

Resolvi publicar essas observações sobre as constituições ou "Cartas políticas" por considerá-las bem esclarescedoras e reflexivas:
Constituição de 1934
· · Promulgada em 16 de julho de 1934, por uma Assembléia Constituinte que o governo provisório instalou após a Revolução de 1930, sob a chefia de Getúlio Vargas.
· · Ao contrário da anterior (de 1891), que foi eminentemente política, a Constituição de 34, seguindo uma nova concepção do Direito e do Estado, recebeu, de maneira sensível, a influência dos abalos sociais provocados pela Primeira Guerra Mundial (1914- 1918)
· · Que adiantava reafirmar a independência jurídica do indivíduo, se não se criava “o mínimo das condições necessárias para garantir-lhes a independência social?”
· · Importantes inovações da Constituição de 34 foram a instituições da Justiça do Trabalho (embora não diretamente integrada na esfera do Poder Judiciário, como em 1946) e a criação da Justiça Eleitoral, destinada a pôr modos nos desregramentos que aumentaram até 1930 e que foram causa preponderante do movimento revolucionário que eclodiu e venceu naquele ano.
· · Renovação da mentalidade de nossas agremiações partidárias, na qual teve ingresso, com poder decisório, na medida de suas forças, os elementos oriundos de diferentes categorias sociais, ao lado dos chamados políticos profissionais, que, com o processo indispensável de sua reabilitação, passaram a ser tratados como políticos vocacionais, expressão mais condizente, sem dúvida, com o alto teor da missão que tinham sobre os ombros.
· · Participaram da elaboração da Lei Magna de 1934, em meio a heterogeneidade de seus integrantes, figuras das mais destacadas daquela fase política e elementos novos que se afirmaram nos debates e se projetaram no futuro.

Carta Política de 1937
· · Outorgada, num golpe de Estado, em 10 de Novembro de 1937, em plena campanha presidencial, pelo próprio Chefe do Governo, Getúlio Vargas, que a impôs sob a justificativa, falsa, como tantas outras emanadas do arbítrio, de que o povo (é o que se lê no preâmbulo da Constituição de 1937) estaria com sua “paz política e social profundamente perturbadas por conhecidos fatores de desordem”, “uma notória propaganda demagógica” procurava “desnaturar em luta de classes”, com a “extremação de conflitos ideológicos” que tendiam “a resolver-se em termos de violência, colocando a Nação sob a funesta iminência de guerra civil; e, para não ir mais longe, a infiltração comunista se tornava “dia a dia mais extensa e profunda, exigindo remédios de caráter radical e permanente.”
· · Conhecida vulgarmente, e durante muito tempo, como “a polaca”, por ter buscado inspiração na Constituição da Polônia, a Carta de 1937 só chegou a ser executada naquelas partes em que conduzia ao paroxismo o poder presidencial, com a substituição do Congresso pela competência legiferante do Ditador.
· · No seu texto, figuravam outros dispositivos, tanto ou mais distanciados das boas normas democráticas, tais como o ruidoso art. 177, que permitiu a aposentadoria ou reforma de funcionários civis e militares cujo afastamento se impôs “a juízo exclusivo do Governo, no interesse do serviço público ou por conveniência do regime”, e a faculdade, atribuída ao Presidente da República, sem qualquer contratação, com a expressa referência de que a matéria escapava à ação do Parlamento Nacional, de declarar o estado de emergência ou o estado de guerra, muito mais violentos do que o estado de sítio. Por outro lado, havia no documento imposto em 37 à Nação estarrecida, dispositivos contrários à índole do nosso povo, inclusive, para deter-nos e não ir adiante a própria pena de morte admitida, mesmo sem ser em tempo de guerra, para tentativas de submissão do território nacional à soberania de Estado estrangeiro ou de mudança da ordem política e social, e para o homicídio cometido fútil e perversamente.
· · Tão extravagante eram, na sua maioria as ordenações da Carta de 37, que o próprio Ditador preferiu não pô-las em execução, deixando, inclusive, de submeter seu texto ao plebiscito nacional, de realizar as eleições nela previstas, bem como de constituir o Parlamento, que nunca se reuniu durante todo o “Estado Novo”.
· · Segundo Cláudio Pacheco, “pode-se dizer que a Constituição esteve permanentemente suspensa, por todo o período da fictícia vigência, em tudo que pudesse obstar ao exercício totalitário e irrestrito do poder individualizado, ditatorial, que fora a sua fonte, que se manteve como o seu verdadeiro conteúdo e sua primordial finalidade. Em suma, a Constituição representou apenas, paradoxalmente, a formalização passageira de impulsos e interesses opostos a qualquer constitucionalização, abrindo espaço, durante nove anos, ao exercício daquele poder individualizado, e afinal desmoronou em rigorosa consonância com o debilitamento e a retração dos mesmos fatores que conduziram ao primitivismo político em que ela se gerara”.
· · A Constituição de 37 não tinha, portanto, vigência constitucional. Era um documento de caráter puramente histórico e não jurídico.
· · De 1937 a 1945, o Brasil viveu praticamente sem Constituição, sob domínio incontrastável da Ditadura.

Constituição de 1946
· · Promulgada em 18 de Setembro de 1946, por uma Assembléia eleita conjuntamente com o novo Presidente da República (General Eurico Gaspar Dutra).
· · O Estatuto Fundamental de 1946 foi, na maioria de seus aspectos, uma reprodução melhorada da lei básica de 1934, embora sem muitos de seus defeitos e com novas virtualidades a serviço do bem público.
· · Embora considerada analítica em excesso representou um esforço bem sucedido no encaminhamento dos nossos problemas jurídicos fundamentais, com proveitosas incursões no campo das conquistas econômicas e sociais, e uma penetração sensível nos domínios da educação, da cultura e do funcionamento público.
· · Como inovações da Constituição de 46, temos o restabelecimento do cargo de Vice-Presidente da República, suspenso em 1934; a criação do Tribunal Federal de Recursos e do Conselho Nacional de Economia; a integração da Justiça do Trabalho no âmbito do Poder Judiciário; o dispositivo que vedou a organização, registro ou funcionamento de qualquer partido político ou associação cujo programa de ação contrariasse o regime democrático (Partido Comunista); o reconhecimento do direito de greve; a participação obrigatória e direta do trabalhador nos lucros da empresa (preceito que não chegou a ser disciplinado em lei ordinária) e a aposentadoria facultativa do funcionário com 35 anos de serviço.

Constituição de 1967
· · Referendada em 24 de Janeiro de 1967, pelo Congresso Nacional, investido do poder constituinte delegado. Posta em vigor em 15 de março do mesmo ano. Foi mantida a forma federalista do Estado, todavia com maior expansão da União.
· · Na separação dos poderes foi dada maior ênfase ao Executivo cujo Presidente passou a ser eleito indiretamente por um colégio eleitoral, mantendo-se a linha básica dos demais poderes, legislativo e Judiciário. "Alterou-se com maior riqueza a estrutura do processo legislativo, surgindo o regime da legislação delegada e dos decretos-leis."

· · A Constituição de 1967 sofreu diversas emendas, porém, diante dos diversos atos institucionais e complementares, cogitou-se de uma unificação do seu texto. Até então haviam sido promulgados dezessete atos institucionais e setenta e três atos complementares. Em 17.10.1969 foi promulgada a Emenda no 1 à Constituição de 1967, combinando com o espírito dos atos institucionais elaborados. A Constituição de 1967 recebeu ao todo vinte e sete emendas.

Constituição de 1988

· · Promulgada em 05 de outubro de 1988 tendo Ulysses Guimarães como Presidente da Assembléia Nacional Constituinte. A nova Lei Magna restaurou a ordem democrática, mas, manteve em seu bojo certo entulho autoritário como a Medida Provisória que surgiu em substituição à legislação delegada e ao decreto-lei. A nova Carta Política ora em vigor possui trezentos e vinte artigos e é por isso considerada analítica. Já a Constituição de 24.2.1891 era sintética com oitenta e cinco artigos e mais doze das Disposições Transitórias era considerada uma das menores do mundo. "Entre as Constituições sintéticas podem ser mencionadas a dos Estados Unidos de 1787, com trinta e três artigos, a da França de 1958, com noventa e dois artigos, e a do Japão de 1947, com cento e dois artigos. Entre as Constituições analíticas mais longas podem ser referidas a da índia de 1949, com trezentos e noventa e cinco artigos, a do Peru de 1978, com trezentos e vinte e cinco artigos, e a de Portugal de 1976, com trezentos e cinco artigos. A nossa atual Constituição, conforme já foi dito, conta com trezentos e vinte artigos; é no fundo uma meia Constituição, pois para a sua exeqüibilidade ficou dependendo de trinta e três leis complementares e cerca de cento e trinta leis ordinárias." (Pinto Ferreira)

· · A Constituição vigente já sofreu trinta e uma emendas constitucionais até dezembro de 2000 e seis emendas constitucionais de revisão, como previsto nos termos do seu artigo 60, combinado com o artigo 3o do Ato das Disposições Transitórias.

· · Resta ressaltar que nossa Constituição é escrita quanto à forma, votada quanto à origem, rígida pela dificuldade da respectiva revisão, unitária quanto à sistemática e eclética no que se refere a sua dogmática ou inspiração.

Sínteses da constituições

A terceira Carta Política pátria decorreu de Assembléia Constituinte e foi promulgada em 16 de julho de 1934. Manteve a divisão clássica dos três poderes independentes e coordenados entre si, na sistemática republicana, no federalismo consagrando as técnicas avançadas do municipalismo. Sob a influência da Carta Alemã de Weimar de 1919 incorporou ao seu texto matérias alusivas à ordem econômica e social, à família, à educação e à cultura, com normas concernentes ao funcionalismo público, às Forças Armadas, à cultura, ao trabalho e previdência social.

A quarta Constituição do nosso Estado Brasileiro foi outorgada por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, que violando a ordem democrática em vigor intalou uma ditadura com o golpe de Estado da mesma data. Esta própria Carta na verdade nunca foi cumprida integralmente. “Dissolvidos os órgãos legislativos da União e dos Estados-Membros, dominou a vontade despótica do presidente transformado em caudilho, à maneira do caudilhismo dominante nas Repúblicas latino-americanas. Os Estados-Membros viveram sob o regime da intervenção federal, sendo os interventores na verdade delegados do presidente. A liberdade de imprensa e de opinião foi amordaçada e também dissolvidos os partidos políticos.” (Pinto Ferreira).

A quinta Constituição foi promulgada em 18 de setembro de 1946 e significou um retorno do Brasil à Democracia, Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros do qual era o vice-presidente João Goulart que ao ser empossado como Presidente da República o foi sob o regime Parlamentarista, conforme a Lei Constitucional N.º 4 promulgada em 02.09.1961 que perdurou até 6.1.1963 quando em consulta plebiscitária o povo consagrou por maioria esmagadora o regime presidencialista revogando o ato adicional e restaurando os poderes tradicionais ao Chefe do Executivo da União.

A sexta Constituição brasileira foi outorgada em 24 de janeiro de 1967 e posta em vigor em 15 de março do mesmo ano. A forma federalista do Estado foi mantida, todavia com maior expansão da União. Na separação dos poderes foi dada maior ênfase ao Executivo que passou a ser eleito indiretamente por um colégio eleitoral, mantendo-se as linhas básicas dos demais poderes, Legislativo e Judiciário. “Alterou-se com maior riqueza a estrutura do processo legislativo, surgindo o regime da legislação delegada e dos decretos-leis.” ... “A Constituição de 1967 sofreu diversas emendas, porém, diante de diversos atos institucionais e complementares, cogitou-se de uma unificação do seu texto. Até então haviam sido promulgados dezessete atos institucionais e setenta e três atos complementares. Em 17.10.1969 foi promulgada a Emenda N.º 1 à Constituição de 1967, combinando com o espírito dos atos institucionais elaborados. A Constituição de 1967 recebeu ao todo vinte e sete emendas, até que fosse promulgada a nova Constituição de 5-10-1988, que restaurou as liberdades públicas no País.” (Pinto Ferreira, Curso de D.Constitucional, Saraiva,9.ª ed.p.62).

A sétima Carta Cidadã como a denominou o insigne Ulysses Guimarães, então Presidente da Assembléia Nacional Constituinte, foi promulgada no dia 5 de outubro de 1988. A nova Lei Magna ora em vigor tem trezentos e vinte artigos e é por isso considerada analítica. Já a Constituição de 24.2.1891 é sintética com oitenta e cinco artigos e mais doze das Disposições Transitórias é considerada uma das menores do mundo. “Entre as Constituições sintéticas podem ser mencionadas a dos Estados Unidos de 1787, com trinta e três artigos, a da França de 1958, com noventa e dois artigos, e a do Japão de 1947, com cento e dois artigos. Entre as Constituições analíticas mais longas podem ser referidas a da Índia de 1949, com trezentos e noventa e cinco artigos, a do Peru de 1978, com trezentos e vinte e cinco artigos, e a de Portugal de 1976, com trezentos e cinco artigos. A nossa atual Constituição, conforme já foi dito, conta com trezentos e vinte artigos; é no fundo um meia Constituição, pois para a sua exeqüibilidade ficou dependendo de trinta e três leis complementares e cerca de cento e trinta leis ordinárias”. (Pinto Ferreira). A Constituição vigente já sofreu várias emendas constitucionais e seis emendas constitucionais de revisão, nos termos do seu artigo 60, combinado com o artigo 3.º do Ato das Disposições Transitórias.

Resta ressaltar que nossa Constituição é escrita quanto à forma, votada quanto à origem, rígida pela dificuldade da respectiva revisão, unitária quanto à sistemática e eclética no que se refere a sua dogmática ou inspiração.

Ciclones tropicais



Podemos dizer que ciclones tropicais são sistemas de ar de baixa pressão que se formam sobre os mares dos trópicos. Quando dizemos que uma área é de baixa pressão atmosférica, queremos dizer que ali o ar faz menos força sobre a Terra (e sobre a gente) do que na região vizinha. Áreas de baixa pressão atraem ventos, que sopram para dentro dela tentando equilibrar a força que o ar faz sobre aquele trecho da superfície.




De acordo com a velocidade dos ventos podem ser chamdos de:



  • Depressão tropical - quando os ventos de um ciclone tropical não superam os 60 km/h

  • Tempestade tropical - quando os ventos giram entre 61 km/h e 116 km/h

  • Furacões ou Tufões - quando seus ventos ultrapassam os 120 km/h.
    retiram sua energia do ar úmido e quente localizado acima dos mares tropicais e têm seus ventos mais fortes próximos à superfície.


Extratropicais, também são sistemas de ar de baixa pressão, só que, ao contrário dos ciclones tropicais, retiram sua energia das diferenças de temperatura entre as várias camadas da atmosfera. Seus ventos são mais fortes e próximos da tropopausa, camada da atmosfera a mais ou menos 12 km da superfície.



Os ciclones subtropicais têm características tanto dos ciclones tropicais como dos extratropicais, podem ser chamados de:



  • depressões subtropicais – quando seus ventos são menores que 60 km/h
  • tempestades subtropicais – quando seus ventos são iguais ou maiores que 60 km/h.

Outro fenômeno climático, geralmente associado a céu limpo e temperaturas amenas é chamado pelos metereologistas de anticiclone. São áreas de alta pressão atmosférica, ou seja, áreas onde o ar faz muita força sobre a superfície da Terra. Estas áreas expulsam ventos, dificultando o processo necessário para a formação de nuvens e chuvas.

domingo, 7 de setembro de 2008

Ciclones, furacões e tempestades


+ sobre Velhice avançada: uma nova visão!



Pensar em pontos mais significativos...difícil dizer!


Acredito que todas as fases descritas por Erik, são significativos, pois o grande segredo é resolver bem todas as fases para chegar na velhice avançada com uma ova visão, com muito mais disposição, saúde e autonomia.Concordo com as colegas que para nós educadores e/ou profissionais da educação, o quarto estágio seja de fundamental importância, pois é o período que inicia a vida escolar.Podemos também dizer que é aí que a criança inicia sua vida social.


\"Neste ponto, Erikson introduz mais um avanço na teoria psicanalítica, que até aqui, se preocupava apenas com os efeitos do comportamento dos pais, sobre o desenvolvimento da criança).\"


Acredito que se pensarmos na teoria de Erikson nos dias de hoje, poderíamos rever nossa própria trajetória, para tentar reverter atitudes ou alcançar novos objetivos.

domingo, 31 de agosto de 2008

Velhice avançada: uma nova visão!

· Penso que todas as fases são difíceis. Todas têm suas peculiaridades, seu lado bom e seu lado não muito bom. Se tiver algo que não podemos negar é a sabedoria adquirida por alguém que experimentou todas as fases da vida.
· Aqueles que resolveram bem seus conflitos internos e suas relações com o outro, passam essa fase de forma mais leve. Porém o desespero e inconformidade daqueles que não conseguiram e que viveu a rotina do cotidiano, apenas para trabalhar e pagar suas contas, apenas sobreviveram, e ao chegar a tão sonhada aposentadoria, vêem suas capacidades diminuídas. Muitas vezes chegam às depressões e outras doenças degenarativas que os impedem de ser felizes, levando-os ao retraimento e reflexão.

Conceituando Educação ...

Acredito que a educação é a constante busca pela perfeição. Mas esta perfeição é muito pessoal, variando conforme as vivências sociais, as oportunidades e os objetivos de cada um. Fazem-se necessário levar em conta o momento do indivíduo, as necessidades que cada um tem em cada situação de sua vida.
Para definir educação, será preciso considerar os sistemas educativos pelos quais já passamos e os existentes atualmente, buscando as características comuns. Talvez, através do estudo desses pontos comuns, poderemos encontrar a definição perfeita que tanto procuramos para a educação.

Organização Democrática da Escola???


De acordo com o mapa conceitual, numa perspectiva democrática, a organização escolar através da representação de toda a comunidade do entorno e seus agentes sociais em processos de representação direta garantidos por normas e práticas sociais.
Caracteriza-se pelo funcionamento de um conselho escolar, da centralização de recursos, do provimento de cargo de diretor, da participação direta de todos os agentes sociais, de planejamento participativo e da avaliação institucional participativa.
Possui várias dimensões: financeira para repasses de verbas (plano de aplicação e prestação de contas); administrativa que abrange os planos de gestão e anual, cargo de diretor, conselho escolar e agremiações e organização da vida funcional e escolar; pedagógica composta pelo projeto Político Pedagógico e relacional entre o sistema, redes de ensino, órgão central e instituições afins.
Como trabalho em uma escola da rede privada, as normas são estabelecidas pela entidade mantenedora. É uma escola de cunho religioso, são bastante fechados e tradicionalistas, seguindo a visão e missão estabelecida, e, dessa forma fogem dessa visão democrática.
Penso que muito se fala em Gestão Democrática, mas até onde vai essa democracia? Indiretamente, seja uma escola pública ou privada, sempre está centralizado o poder de decisão, sendo de sua responsabilidade criar, executar e fiscalizar as normas. Por mais vontade que tenhamos em mudar a escola que temos, sempre estaremos limitados e submissos a essa hierarquia que deve ser respeitada.

domingo, 17 de agosto de 2008

Participar como um Ator Político!!!


Com base na atividade realizada na Interdisciplina de Organização e Gestão na Escola, fiz um comentário no final da atividade 2, sobre minha aprendizagem referente aos conceitos estruturantes, que convém dividir com os colegas, tutores e professores:


Primeiramente, devo dizer que sou apolítica. Prova disso é que até bem pouco tempo, nem havia percebido que nasci e cresci em plena época da Ditadura Militar. Conforme o texto indicado, “Os anos 80 foram marcados por um processo de abertura política depois de um longo período de ditadura. Foi um momento de grande participação popular e de organização da sociedade na luta pelos seus direitos. Nesse contexto, os eixos principais dos movimentos sociais estavam vinculados à democracia, à gestão democrática do Estado, participação da comunidade, enfim, parte do movimento de luta por uma sociedade mais justa e igualitária e por direitos sociais”.


Esta atividade inicialmente me apavorou, pois tive de pesquisar além do texto recomendado para conseguir entender melhor, esses conceitos básicos, que serão de suma importância para compreendermos a política educacional que rege nossa nação, e, nossa participação como atores políticos desse processo que com certeza está em constante transformação.


Abraços

Formação Continuada???


Acredito que somos seres em evolução, pois estamos sempre aprendendo e em constante formação. Atualmente as Ações do MEC, estão diretamente ligadas à formação continuada dos profissionais da educação, visando uma melhoria significativa abrangendo todos os profissionais desta área. Ouvimos muito a expressão: “é preciso investir na educação!”. Mas na educação de quem? Muitos são os colegas educadores que buscam faculdades no intuito de receberem receitas e/ou manuais e freqüentarem cursos de formação continuada oferecidos pelos municípios visando apenas a certificação, necessária ao plano de carreira.


Muitas são as dificuldades para disponibilizarmos tempo para formação continuada. Porém para uma melhoria das aprendizagens em sala de aula, no trabalho que desenvolvemos com nossos alunos, torna-se indispensável tais formações. Ser professor no mundo de hoje é um é um reflexo de sua vivência dedicada à educação, na lida com comunidades as mais diversas e carentes de uma educação que a verdadeira democracia deveria abordar e construir.

sábado, 9 de agosto de 2008

Shakespeare


Planejando meu tempo ...


Não descobri conflitos ao fazer o planejamento de tempo para esse semestre 2008/2. Sei muito bem que devemos ter um cuidado especial e dar preferência ao PEAD, mas nossa carreira profissional também exige atenção e horários! Já estou desde novembro do ano passado conciliando os dois cursos, PEAD e Mídias na Educação, sendo que o Mídias no dia 25 de agosto encerro o ciclo básico, restam ainda o intermediário e o avaçado. Ambos são à distância e exigem tempo para leituras e atividades práticas, fóruns... Enfim, já sei que não posso bobear, de maneira alguma deixar acumular atividades.

Nunca sabemos o que nos espera! Nos últimos dois semestres tive imprevistos que me fizeram literalmente parar por 20 dias ou mais. Muitas vezes até pensei em chutar o balde e abandonar tudo... mas isso já passou. Retornei e venci as atividades da melhor maneira possível e de certa forma dentro do prazo final estipulado.

Estou pensando em cursar o Pró-Letramento, Alfabetização e Matemática, dependendo muito dos horários e da carga horária, pois é uma oportunidade imperdível. Pretendo continuar trabalhando com 1º ou 2º Ano, dos Anos Iniciais.

Quanto à organização da tabela e o cumprimento dos horários determinados, pretendo cumprí-los. de repente não está muito claro, mas pela manhã trabalho numa escola, intervalo para o almoço, aproveitar para o Mídias na Educação que exige apenas 5horas semanais. Na parte da tarde, trabalho na Secretaria de Educação - SMED e todas as noites dedicar no mínimo 2horas para o PEAD, totalizando em média, 10horas.

Aos finais de semana, dependendo dos compromissos, fazer compras, atividades de lazer e atividades do PEAD.

Acredito que darei conta do recado!

Só estou um tanto preocupada por não gostar muito de legislação, e, pelo jeito as Interdisciplinas envolvem e muito "leis"!!!

Postagem 2 - Workshop


No prepararo e realização do workshop, tive mais facilidade e me senti mais segura, tanto na construção do power point, como na apresentação oral.

Esse semestre, foi marcado pelas práticas, registros e imagens, tão necessários para podermos mostrar nossas aprendizagens para os colegas e tutores, as quais nos possibilitam argumentar com mais segurança.

Postagem1- síntese/reflexão

Ao preparar a síntese-reflexão, verifiquei a partir do trabalho realizado nas Interdisciplinas do eixo 4, que as idéias que eu tinha anteriormente, no que se refere à Interdisciplina de Estudos Sociais, não mudaram muito, pois continuo vendo-a como extremamente necessária para formarmos cidadãos críticos. Já os conceitos e as idéias que consegui construir ao longo do semestre, relacionados ao tempo e espaço/espaço e forma acrescentaram muito na minha formação profissional.

Talvez se não tivesse trabalhando com Educação Infantil, nem perceberia tanto. Mas a necessidade de adequar as atividades sugeridas em todas as interdisciplinas, a linguagem dos pequenos, observando e descobrindo como eles perguntam e o que querem saber, faz uma incrível diferença!

domingo, 29 de junho de 2008

Lixo pode virar beleza pura!

Após a avaliação da primeira versão da minha síntese de aprendizagens, e repensar e refazer algumas atividades, continuo pensando que a atividade mais importante para minha aprendizagem profissional, foi vencer certas barreiras que me afastam da Matemática, pois mesmo encontrando dificuldades de aplicá-las na Educação Infantil, busquei integrá-las a outras interdisciplinas e/ou áreas.
Na Interdisciplina de Ciências tivemos de planejar e realizar uma atividade prática, com o objetivo de conhecer o meio ambiente em que vivemos, refletindo sobre fatores ambientais necessários para manutenção do equilíbrio da natureza, a interferência do ser humano no desequilíbrio deste ciclo, criando vínculos emocionalmente positivos com a sobrevivência do nosso Planeta Terra.
As atividades de matemática foram todas desafiadoras, em especial as atividades sugeridas no bloco Espaço e Forma. Escolhi as atividades, ef10 e ef14, onde pude integrar com Ciências. Desenvolvi-as com meus aluninhos, quando trabalhamos questões ambientais. Resolvi pedir que os alunos trouxessem o lixo seco produzido num final de semana em suas casas, para ser separado em sala de aula (Plástico, papel, metal, vidro e rejeitos), além de pilhas, óleo de cozinha e medicamentos vencidos que foram e continuam sendo encaminhados semanalmente para o Centro Municipal de Estudos Ambientais de nossa cidade.
A partir de questionamentos e debates realizados com o lixo selecionados, abordando a importância dos 3Rs, confeccionamos vários jogos em sala de aula. Entre eles o Jogo de Pizza, com embalagens, bandejas de isopor e recortes de encartes de mercados. Esse jogo desenvolve a noção de frações, presentes na atividade ef10 e operações com frações na atividade final de Matemática, ef14. Também desafiamos os pais para a confeccionarem um objeto, um brinquedo, um jogo ou ainda um instrumento musical utilizando sucata. Para encerramento da atividade prática, Lixo pode virar beleza pura, promovemos uma exposição dos trabalhos desenvolvidos durante o projeto para alunos da escola, pais e comunidade.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

+ atividades com sucatas...






Trabalhando com a Semana do Meio Ambiente, resolvi pedir que os alunos trouxessem o lixo seco produzido num final de semana, para ser separado em sala de aula. Estamos preparando uma exposição"Lixo pode virar beleza pura!" confiram o Jogo de Pizzas

sábado, 14 de junho de 2008

Sucatas que divertem ...

Mesmo não sendo de nossa tradição, comemoramos São João. Penso que devemos sim mostrar e trabalhas as diferenças entre trajes típicos do gaúcho e do caipira, salientando que o caipira não é sinônimo de ridículo! Trago uma sugestão para as colegas, utilizando sucatas, que pode muito bem ser utilizada nessa época, para que nossos alunos façam seu próprios sons, com sucatas, vale a pena conferir...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Diante do trono



Na temática 4 da Interdisciplina de TCI, onde tivemos de procurar um vídeo no Youtube sobre algum tema pedagógico, assistí-lo e elaborar uma proposta de aula com ele, fazendo referências às "Propostas de Utilização" de vídeo apresentadas por José Manuel Moran, escolhi Diante do Trono - Bichos Grandes e Pequenos. Considerei um bom vídeo para sensibilização do tema animais, motivando através da música, a expressão oral e corporal, e, ao mesmo tempo despertando a curiosidade para novos temas, além de facilitar o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.

Tempo Histórico no EF e na EI

No dia 5 de maio, publiquei uma apresentação de slides com atividades pedagógicas sobre a compreensão das noções de tempo e alguns recursos que já utilizei em outros anos, no Ensino Fundamental e pretendo buscar alguns destes para trabalhar a questão de sombra com os pequenos da Educação Infantil.

Confiram!!! Onde??? no meu webfólio da Interdisciplina de Estudos Sociais.

sábado, 24 de maio de 2008

+ Dificuldades...

Muitas vem sendo as dificuldades no decorrer desse semestre, mas penso que nada é por acaso...
Fiquei por mais de dez dias sem acessar minhas atividades do PEAD, por motivos pessoais, a primeira coisa que fiz, foi navegar no Rooda para visualizar tooooodas as atividades. Cheguei a mandar e-mails para tutores e professores, não sei se fiz a coisa certa, mas resolvi elaborar um projeto para ser aplicado com minha turminha de Educação Infantil, tentando globalizar todas as interdisciplinas. Levei praticamente uma semana, mas consegui ... segunda feira recomeço com um novo projeto, no qual estão inseridas todas as atividades do PEAD! É claro que algumas ainda preciso de alguns dias para poder aplicar e fazer um relatóriio com as respostas e objetivos alcançados com as crianças...

Abraços
Silvana

Dificuldades ...

Nem foi tão difícil trabalhar com os cubos formando uma figura, na Interdisciplina de Matemática, mas representá-la na grade isométrica foi uma tarefa mediana. Agora, salvar essas figuras, para depois inserí-las no meu wiki individual foi uma tarefa árdua ... levei horas até conseguir!
Muitas vezes o desespero bate, mas não podemos desistir no meio do caminho, preciso é lutarmos até o final.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Deus Age

Deus Age
(Pelo Espírito Meimei. Livro: "Amizade". Psicografia: Francisco Cândido Xavier)

Dificuldades e empecilhos,
Aflições desatadas,
Provações imprevistas,
Tristezas e amarguras,
Farpas de incompreensão,
Contratempos e lágrimas,
Desastres iminentes,
Problemas e conflitos...
Quando essas sombras apareçam,ORA E SILENCIA,
Guardando tolerância;
Se possível nada digas,
Servindo para o bem,
Sem que te queixes de ninguém.
Então, perceberás,
Que te encontras em paz,
E que uma luz vem vindo,
Para auxílio de todos...
Assim será sempre.
Porque, em todas as crises,
O Céu apaga as horas infelizes,
E se calas e esperas,
Na fé que já te alcança,
Com mais imediata segurança,
DEUS PERMANECE AGINDO.

Que Deus esteja sempre contigo, meu filho, te amamos...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Planilha Excel

Passei muio trabalho para conseguir aprender a trabalhar, inserindo dados no excel. Na verdade, não consegui através das informações do tutorial constante na página da interdisciplina de TCI. Preciso foi o auxílio de alguém que já sabe trabalhar com excel a mais tempo!
O importante foi que consegui. Consegui e simplifiquei também o plano de estudos. Claro que escolhi o ecxel, da minha lista enorme que havia feito...
Não esqueci que fiquei de compartilhar minhas aprendizagens com os colegas de PEAD.
Pretendo fazer o meu tutorial sobre o excel, simplificando e sendo mais objetiva,ok?
Abraços
Silvana

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O tempo passa ou voa?


Ao ouvir as músicas que constam na atividade 2, do módulo 2, Espaço e Tempo, da Interdisciplina de Estudos Socias, pensei muito sobre as coisas da infância que nos fazem realmente voltar no tempo. É impressionante como o tempo demorava a passar quando éramos crianças. O ano parecia ter mais de 365 dias, ou será que hoje parece ter menos???
Na verdade fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, ao contrário do que diz na letra da música de Giberto Gil, Tempo Rei, as coisas mudam, tudo muda, nada permanece como foi um dia, que automaticamente, me trouxe a lembrança de uma música de Lulu Santos, Como uma Onda.
Como Uma Onda
Lulu Santos
Composição: Lulu Santos / Nelson Motta

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

Acho essa música fantástica pra ser utilizada como relexão ao final de cada ano, fazendo uma análise dos momentos bons e ruins.
Silvana

domingo, 20 de abril de 2008

Tópicos do Rio Grande do Sul

É com maior prazer que realizo essa atividade, pois quando entrei aqui no município de Sapiranga, fui desafiada a trabalhar com duas quartas séries, conforme já informei na atividade 1. Jamais havia pensado o quanto nós gaúchos, fizemos parte na história de nosso estado, através de nossos antepassados. Foi pesquisando e buscando os conteúdos pré-determinados, que com um olhar de quem já havia passado por todos esses conteúdos como estudante, era chegado o momento de buscar um outro olhar. Um olhar de adulto, mediador desses conteúdos, sendo de fundamental importância, determinar o que seria mais significativo, e, ainda como fazê-los se interessarem pelas “Coisas do nosso Rio Grande”.

domingo, 13 de abril de 2008

Concepções da Natureza

Concordo com Giroux ao afirmar que "vivemos em uma época marcada por uma cultura foto-cêntrica, auditiva e televisual (Giroux & MacLaren, 1995)". Pois os sons são eletronicamente produzidos e vamos automaticamente aprendendo a codificar comportamentos e valores representando imagens, que já vimos em algum lugar, que, sem perceber interferem na maneira como vimos e sentimos o mundo que nos cerca. Nós educadores, somos constantemente desafiados pelos contextos sociais e culturais, representados através da mídia, e, preciso é buscarmos uma forma para entender como esses interferem na compreensão e na representação da natureza de nossos alunos.
É impressionante, como já interferem na representação de crianças pequenas, pois desenvolvi um ditado de desenhos com meus alunos de Jardim B - eles tem 5 aninhos. Assista a apresentação de slides, observando a representação de rua. A maioria desenhou uma rua asfaltada com a linha divisória tracejada.

sábado, 12 de abril de 2008

Sem dúvidas, Interdisciplinas!

A cada semana que se passa, a cada semestre, ou melhor em cada Eixo, cada vez mais as disciplinas se entrelaçam! Horas atrás, ao refletir e fazer um esboço do meu Plano de Estudos, em Seminário IV, percebi que esse "plano" pode estar vinculado a disciplina de TCI, onde precisamos escolher um software educativo, avaliá-lo e desenvolver um plano de aula. Podemos interligá-las ainda mais, pois podemos escolher, não apenas um jogo mas outros aplicativos que nos auxiliem a finalizar a Temática 2.
Resta saber qual?

sábado, 5 de abril de 2008

Linha de Tempo

Bom, sem dúvidas foi um grande desafio e um teste de paciência fazer essa Linha de Tempo sobre a Informática Educativa. Confesso que num primeiro momento, me irritei ao ver tudo em inglês. Como sempre brico pedindo auxílio ao Chapolin colorado, desta vez quem me socorreu foi a Celi.



Valeu Celi!!!



Não foi tão difícil assim mas trabalhoso. Quem bobeou foi eu, pois sempre a falta de tempo em meio a tantos compromissos, foi causadora desse "quase" atraso. Poderia ter feito antes, e, com certeza mais completa e de melhor qualidade, mas vi somente essa semana, terça-feira, dia "primeiro de abril". Acreditem, não é mentira não! Quase que a atividade passou e eu não vi!

Com certeza foi um grande aprendizado!

Abraços
Silvana

http://www.xtimeline.com/timeline/Silvana-Negri

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Chapolin???

Bem sabemos que necessitamos de constantes auxílios para conseguirmos desenvolver determinadas atividades no PEAD. Outro fator que dificulta-nos para conseguirmos cumprí-las e nos prazos determinados é sem dúvidas o fator tempo.


Pois então, ando bem atrapalhada, pois tenho poucas noites livres para me dedicar à elas. Além de "deletar" alguns trabalhos ao desenvolver uma tarefa, na pressa, não conseguia compreender o que estava fazendo de errado no tal do "side bar".


Pensei: e agora, quem poderá me salvar???

Como sempre pedi socorro ao Chapolin Colorado, .. rsrsrsrsrs ... , passei um e-mail ao Professor Crediné e as tutoras, que mais uma vez conseguiram me auxiliar. Em homenagem a elas(Melissa e Analissa), após aprender e brincar, colorindo, acrescentando, cancelando e reeditando, até postei uma imagem no meu side bar!

Confesso que foi uma aprendizagem bastante significativa, eram dúvidas que haviam ficado no decorrer do último semestre.