domingo, 28 de setembro de 2008

Aprendizagem na Vida Adulta

Tomando como base minha vivência como adulta em processo de aprendizagem, entendo que já passei do período operatório concreto faz bastante tempo. Não necessariamente aos exatos doze anos de idade, mas minha maneira de lidar com as dificuldades reais no decorrer dos tempos comprovam.
Sempre me achei madura o suficiente, muito observadora, às vezes até responsável demais, muito introvertida para me adaptar ao mundo social adulto, exigindo uma reflexão sobre meu ser. A construção da teoria entre a parte e o todo, citada por MONTANGERO e MAURICE-NAVILLE, 1998, p. 195, passou a ser uma necessidade para a minha convivência entre adultos. Passei a refletir sobre possibilidades, fazer alguns planos envolvendo crenças, ideologias e acima de tudo, uma auto-reflexão, que denominei “balanço” fazendo uma reforma íntima, analisando o que fui e/ou fiz até então, e, o que ainda podia fazer e/ou modificar.
Quanto ao pensamento formal e ensino, concordo com a professora Tânia, pois o adulto aprende resolvendo seus próprios problemas. Essa é a minha visão de professora, ensinar de acordo com a realidade em que a escola estiver inserida, mas mostrando que podemos modificá-la.

Nenhum comentário: