terça-feira, 18 de dezembro de 2007

16/12/2007 17:29:10
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI

Olá Simone,

Não conhecia maiores detalhes sobres esses métodos. Em 1985, estudei na Escola Evangélica de Ivoti(EEI), hoje com novo nome e com estudoa Superior(IEI). Cursei Aproveitamento de Estudos para Magistério, tinhámos várias disciplinas, entre elas a de Música. Aprendemos muito superficialmente , um pouco de tudo que agora nessa Interdisciplina pude rever, aprofundando um pouco mais meus conhecimentos, bem como esclarescer alguns equívocos. Por exemplo, assistimos diversas apresentações de crianças, que aprenderam a tocar violino pelo método Suzuki. Pensei que simplesmente aprendiam ouvindo e reproduzindo o modelo. Quanto à motivação, eram bem visível a fascinação de um modo geral, pois despertavam nas demais crianças a vontade de aprender. Mas os outros princípios jamais imaginei que existissem. O que mais me chamou a atenção foi a aprendizagem dentro do ritmo de cada um, respeitando as suas dificuldades. Repetimos tanto essa reflexão no decorrer desse semestre, e quem diria, é um dos princípios do método Suzuki, desenvolvido pelo Dr. Shinichi Suzuki nos anos 1940, inspirado na observação da maneira como as crianças aprendem a lingua materna, na primeira infância, através da habilidade de comunicação entre os pais e a criança.
Muito show essa evidência ...
Um Abração
Silvana

domingo, 9 de dezembro de 2007

recomendações ...

Oiiii!!!
Colegas, li as recomendações do Celso Sisto, e, confesso que não me vejo contando histórias novamente, sem pensar nos detalhes descritos pelo autor. Para que eu ouse contar histórias, só com muito treino, o que exige muitos ensaios em frente ao espelho e gravações para serem analisadas, onde detalhes podem ser observados e melhorados de acordo com a platéia a ser atendida. Realmente é um grande desafio ...Até mais!

Ouvir histórias, eu???

25/09/2007 19:26:12
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI

Oi Gente!Não tenho boas lembranças sobre ouvir histórias na minha infância. A única lembrança que tenho e vaga ... são de livros enormes, lindos ... lembro até do cheiro do papel. Eram livros de Fábulas e Contos de Fadas que minha mãe comprava assim como coleções de revistas e livros que depois eram encadernados e guardados numa prateleira. Na verdade, não podíamos tocar neles! Mas, nossa tia avó, carinhosamente chamada de Tia Helma, quando nos visitava, lia os livros e mostrava as gravuras, sendo que não podíamos folheá-los. Essa tia era especial, pois tudo que era proibido, em sua companhia se tornava um prazer, adorávamos suas visitas. Também em alguns momentos bricávamos de aulinha com ela. Que legal! São lembranças que estavam guardadas numa caixinha bem pequenina, e, mediante as reflexões e leituras sugeridas nesse início de semestre, através do sentir busquei e/ou consegui abrir a caixinha nas memórias da minha infância. Conforme, Alga Marina Elizagaray, “Não devíamos esquecer nunca que o destino da narração de contos é de ensinar a criança a escutar, a pensar e a ver com os olhos da imaginação. A narração é antiqüíssimo costume popular que podemos resgatar da noite dos séculos, mas nunca tecnificá-la com elementos estranhos a ela. Usar slides ou qualquer outro meio de ilustração e distração é interferir e neutralizar a sua mensagem, que é sempre auditiva e não visual”. Essas palavras da autora me fazem pensar na minha vivência relatada acima, mesmo diante das limitações, mesmo sendo uma história aparentemente lida, a meiguice da contadora em questão, fez a diferença! Na minha opinião contar histórias exige em primeiro lugar, gostar. Quem não gosta de ouvir, não sabe contar, não tem prazer em contar histórias. Portanto se frustará contando, se sentirá inseguro, ansiosos e nada fluirá como deve ser. Ainda não li as recomendações de Celso Sisto para a hora de contar as histórias. Mas com certeza tenho muito a aprender...AbraçosSilvana

Contação de histórias

22/09/2007 19:13:07
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI

Oi Profe, tutores e colegas!
Não há necessidade em dizer mas a aula inaugural da disciplina, foi sensacional, fantástica! Foram pocas as vezes em que contei histórias aos meus alunos, talvez porque poucas vezes ao longo da minha existência tenha ouvido histórias. Em contrapartida, sempre motivei a escrita, a soltarem a imaginação partindo de situações diversas. Numa das disciplinas de Artes na FEEVALE, fiz um Banco de Imagens, de lá pra cá, todas imagens que visualizo, as vejo de vários ângulos e as utilizo com as crianças que também trazem recortes para serem observados e utilizados na turma. Mas, aromas e sons, jamais havia pensado. Deve ser muito tri! As crianças vão amar! Lendo alguns comentários das colegas aqui no fórum, assim como a Isabel, fiquei encantada com a Patrícia Lane! Ela é sensacional, show de bola! Quando eu crescer quero ser igualzinha a ela! Que pretenção a minha hein?Amei as suas histórias, vale a pena conferir ... ainda não tive tempo de ler os textos recomendados, mas as dicas sobre contações de histórias são muito interessantes. Pena não estar em sala de aula, e, meus filhos já são adultos. Confesso que preciso treinar ... e muito...BeijãoSilvana

Desafios com Sibicca ...

26/11/2007 08:25:33
SIMONE BICCA CHARCZUK


Oi Silvana, que bom que chegaste a este espaço para trazer tuas reflexões sobre o filme! Comentaste que o que mais te chamou atenção no filme foram os exemplos deixados pelo professor. Pensando na tua prática como docente, qual exemplo procuras transmitir aos teus alunos e por que pensas que esse exemplo pode ser importante para a formação deles? Apenas um questionamento para fazermos o exercício de pensar o filme em conjunto com o trabalho docente.
Abração, Sibicca

28/11/2007 19:13:12
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI
Bom Simone,
Já postei muitas vezes minha experiência com a turma de aceleração,e o quanto isso foi importante não só na minha carreira profissional, como pessoal. Com eles aprendi a respeitar ainda mais o ser humano, onde todos são capazes, cada um ao seu tempo. Entre nós havia uma combinação, nunca dizer eu não sei fazer, eu não consigo fazer, eu não posso fazer ... utilizáva-mos ainda não aprendi a fazer. Costumei também utilizar os valores deixados por Ayrton Senna, onde a determinação foi fundamental para alcançarmos o sucesso e a vitória final.
Abração, saudades

Troca de saberes ....

Oi Fran!!!

Li seu comentário sobre o filme Escola da Vida onde falas que a escola era tradicional e que estavam buscando uma escola inovadora,ok? Concordo contigo, pois esta é uma realidade na escola hoje, onde os professores se acomodaram, poucos ousam mudar ... muitas vezes reclamar é mais fácil, né?
Pensando nisso, lembrei-me do que havia postado na atividade 4, segundo as idéias de Miguel Arroyo:"Nesses últimos anos, apesar de ter trabalhado em apenas uma escola, passei por muitos processos de mudança no âmbito escolar. O autor tem razão ao dizer que quando renovamos métodos e currículos a categoria não se sente tão tocada comoquando “tentamos” inovar as lógicas e as estruturas do sistema escolar, pois afeta principalmente as relações de trabalho, a relação com os colegas, com a direção e diria que reflete diretamente na relação com os educandos."Na verdade, essas mudanças, na aceleração do fluxo, na correção das defasagens, idade, série, na introdução de conteúdos de atualidade, também fazem parte das nossas vivências na comunidade escolar. Sem nos darmos conta apesar de duvidarmos do sistema vigente, acabamos reproduzindo as velhas seguranças e lógicas seletivas e conteudistas.
Um grande abraço
Silvana
Oi Fabi!!!

Realmente o professor tratava todos como sendo capazes, cada um sendo especial a sua própria maneira. Concordo que todos os nossos alunos merecem ter as mesmas oportunidades e chances no que se refere a sala de aula. Sei que dentro do município, as turmas de aceleração de aprendizagem sempre foram vistas de uma maneira negativa. Tive o privilégio de trabalhar com uma turma dessas, posso afirmar que tem seus prós e contras ... mas com o engajamento e/ou interação professor/aluno, milagres acontecem, como o próprio Sr. D. afirmava: milagres podem acontecer, basta você permitir! Posso dizer também que fazia de tudo para que eles se sentissem capazes de alcançar seus objetivos, era muito gratificante ouvir eles dizerem: Profe, eu acertei? Eu sei mesmo fazer isso? Em contrapartida foi e é frustrante para nós educadores, quando o aluno desiste dele mesmo, não é verdade?

Abraços
Silvana

Eu de novo!!!

Gurias muitas coisas me chamaram a atenção nesse filme, mas as mais importantes foram sem dúvidas os exemplos deixados pelo Sr. D, levando os seus alunos a refletirem sobre a vida:

*Cada um é especial a sua própria maneira;
*Não julgar nada sem ver antes como é;
*Tratar todos como amigos;
*Tenha coragem de arrriscar;
*Milagres podem acontecer, basta você permitir;
* ... aulas não são aulas, são mistérios a resolver.

Ele tratava o aluno como um ser individual, permitindo que ele se manifestasse, sempre passando os seus recados de forma clara e leve, sem pressões.Realmente o filme declara uma maneira de nos sensibilizar, como educadores a inovar diante das informações do mundo globalizado das nossas crianças. E isso nos leva a ter criatividade e competência de executar nosso fazer, através de uma educação informal, que faz muita diferença pra concretizar uma aprendizagem significativa e eficaz.Ok?

Escola da Vida


Queria muito assistir ao filme Música do Coração, mas não encontrei aqui em Novo Hamburgo. Não conhecia o filme Escola da Vida, consegui assistí-lo e achei fantástico. O filme nos mostra como pode-se ensinar brincando, de maneira descontraida, e com essa metodologia, conseguir a admiração e o interesse dos alunos em querer aprender, e, o mais importante a certeza de que os alunos aprenderam. É possível observar os vários tipos de alunos e professores com quem convivemos, sendo uma análise crítica ao sistema educacional, à formação dos professores, às metodologias de ensino; às relações professor x aluno e professor x professor, desenvolvimento da criatividade bem como observações a cerca da quantidade de alunos na sala de aula.
Abraços
Silvana


sábado, 1 de dezembro de 2007

Portfólio? Ou Ferramenta Pedagógica???

Estou concluindo os trabalhos de todas as interdisciplinas do Eixo 3 + a Interdisciplina de EPPC, e, cheguei a seguinte conclusão. O Portfólio, quando bem organizado, pode ser explorado, servindo de ferramenta para citações e comentários em todos os trabalhos propostos. Ao buscar algumas postagens, lembrei de outras realizadas nos fóruns, não copiadas para este blog.
Vivendo e aprendendo, né?
Agora estou sem tempo, mas assim que possível, voltarei para complemntar com as outras aprendizagens, facilitando assim a síntese final, ok?
Um grande abraço à todos
Silvana

Sala de aula é lugar de brincar?

Negrine (1994) afirma: uma atividade com fim lúdico em que a pessoa se vê obrigada a participar, cessa de ser jogo e se converte em obrigação, em moléstia da qual a pessoa procura logo se livrar;
Tenho utilizado jogos com meus alunos nos últimos anos, tanto em sala de aula, como em aulas de reforço escolar. Acredito que se ele for proposto sob a forma de desafios, onde sem perceber os alunos estarão envolvidos na sua própria aprendizagem, com certeza aprenderão com prazer. As brincadeiras e jogos em sala de aula, servem de instrumento, de suporte pedagógico, para o professor observar como seu aluno está aprendendo. Sendo assim, sala de aula é lugar de brincar com prazer e com responsabilidade, pois através do brincar, a criança (sujeito) é desfiada a resolver situações e problemas, desenvolvendo a criatividade e a imaginação.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Como avaliar portfólio???


Não seria diferente da avaliação de qualquer outro saber explicitado pelo aluno, seja pela forma de um exame ou prova, de um trabalho de pesquisa ou de um projeto de aprendizagem apresentado. É, no entanto, mais trabalhoso, em função da quantidade e diversidade de informação nele contida. Mas, não há dúvida sobre o seu valor educativo e isto vale o esforço de alunos e professores.

Hernández (2000, p.173), nos alerta para a necessidade de estabelecermos critérios de avaliação antes mesmo de sua montagem, e sugere a proposição de Barton e Collins (1993), que os estabelecem a partir de dois aspectos: um técnico e o outro qualitativo.

Assim, vejamos...

O critério técnico pode responder às perguntas:

  • Tem algumas metas e reflexões explícitas?
  • Cada documento tem um cabeçalho que lhe dê sentido?

Por sua vez, o critério qualitativo tenta responder às seguintes perguntas:

  • Até que ponto o estudante evoluiu para as metas estabelecidas?
  • O que aprendeu?
  • É suficiente ou deve aprofundar algum aspecto?
  • Que qualificação lhe corresponde em função do critério estabelecido pela escola ou sistema escolar?

domingo, 25 de novembro de 2007

Projeto de Trabalho ...

Segundo a concepção de Fernado Hernandez, nem tudo que parece é um um projeto de
trabalho ... Não é uma metodologia, nem uma seqüência de passos. É uma maneira diferente de organizar a escola, objetivando resgatar o desejo de aprender, portanto não podemos negar aos nossos alunos a possibilidade de aprender. As salas de aula devem representar um espaço vivo de continua transformação, onde a pesquisa fica aparente. Espaço para livros, trabalhos, recortes...Aprendemos melhor se há uma necessidade de pesquisa. Para pesquisar deve haver um problema.

E, por fim, lembramos que Miriam Celeste Martins (1998, p 166) também alerta sobre a necessidade de estabelecermos três momentos importantes nos projetos de trabalho:
  • 1º momento - AVALIAÇÃO INICIAL
  • 2º momento - ENCAMINHAMENTOS DE AÇÕES
  • 3º momento - SISTEMATIZAÇÕES

Costumo incentivar a pesquisa em meus projetos de trabalho de um modo geral, mas confesso que nunca levei em conta esses 3 momentos alertados pela autora. Parto do que os alunos já sabem, questionamento sobre o tema com pais, vizinhos e comunidade em geral, onde automaticamente as ações já estão encaminhadas, dando significado a atividade do assunto pesquisado. Algumas vezes, até faço uma espécie de sistematização e/ou síntese, revisando o que foi estudado no projeto.

"nutrição estética"

O que é isso???
A professora Mirian Celeste Martins (2005, pág.128) utiliza o termo “nutrição estética”, instigando-nos a refletir sobre o que nos alimenta, o que nos nutre, enquanto professores:
  • Pensando desta forma, o que nos nutre?
  • Quais são as mostras e exposições que freqüentamos?
  • Quais os livros que lemos?
  • Que músicas escutamos?
  • Assistimos espetáculos de dança e peças de teatro?

Percebi que ao refletirmos sobre esse termo "nutrição estética", na verdade destinaremos um bom tempo para relacionar aspectos relacionados com todas as Interdisciplinas do Eixo III!!! Foi a primeira evidência que engloba todas elas!!! Que esta "nutrição estética" esteja sempre presente em meu fazer docente.

Inovar é preciso...

Lendo os comentários sobre o filme Escola da Vida sobre o tipo de escola que era tradicional e estavam buscando uma escola inovadora, concordei plenamente e pude constatar que esta é uma realidade na escola hoje, onde os professores se acomodaram, poucos ousam mudar e/ou muitas vezes reclamar é mais fácil! Pensando nisso, lembrei-me do que havia postado na atividade 4, segundo as idéias de Miguel Arroyo:
"Nesses últimos anos, apesar de ter trabalhado em apenas uma escola, passei por muitos processos de mudança no âmbito escolar. O autor tem razão ao dizer que quando renovamos métodos e currículos a categoria não se sente tão tocada como quando "tentamos" inovar as lógicas e as estruturas do sistema escolar, pois afeta principalmente as relações de trabalho, a relação com os colegas, com a direção e diria que reflete diretamente na relação com os educandos.
Na verdade, essas mudanças, na aceleração do fluxo, na correção das defasagens, idade, série, na introdução de conteúdos de atualidade, também fazem parte das nossas vivências na comunidade escolar. Sem nos darmos conta apesar de duvidarmos do sistema vigente, acabamos reproduzindo as velhas seguranças e lógicas seletivas e conteudistas.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Explorando o site Dobras da Leitura

Ao explorar o site em questão, reconheci apenas dez escritores/as, os quais costumo trabalhar em sala de aula. Percebi com isso que de certa forma nos acomodamos, continuamos procurando textos diferentes, mas de autores que conhecemos ... poque não ousar inovar com nomes desconhecidos no que se refere a Literatura Infantil???

domingo, 18 de novembro de 2007

Porque você houve tanta porcaria???

Ao ler o texto Porque você ouve tanta porcaria? , fiquei impressionada com o que as gravadoras fazem em relação às porcarias que ouvimos repetidamente, nas emissoras de rádio e TV. Na verdade, o quer acontece é que a música ruim, somada a falta de criatividade, atinge todos os estilos. Assim sendo, as gravadoras repassam dinheiro ou benefícios a profissionais de rádio, sob a condição de que certas músicas sejam tocadas com grande frequência.
Que vergonha!Realmente é um verdadeiro absurdo nos deixarmos envolver por modismos ...
Se perguntássemos aos nossos alunos no ano de 2006, qual sua banda preferida, diriam???REBELDES, chegavam a encher o peito para dizer, ou melhor gritar! Afinal era a Banda mais tocada nas emissoras de rádio e de TV. As crianças não só cantavam, como se diziam REBELDES, sem saber direito porquê! Eu pessolamente, não suportava mais ouvir e sem querer querendo rsrsrsrsrsrs , cantarolava também. Por mais que a música seja irritante, se ouvirmos repetidamente, diversas vezes ao dia ... sem nos darmos conta, com certeza no final do dia cantaremos ... não é mesmo?
Até breve
Silvana

O Príncipe dos Sonhos !!!


Confesso que não conhecia "O Príncipe dos sonhos". Achei sua mensagem fantástica, nos faz refletir sobre vários momentosa de nossas vidas, presente, passado e futuro, principalmente no final onde diz "... por mais que interesses do mercado queiram moldar nossos desejos, estes são capazes de se libertar das amarras do capital uma vez que - humanos, somos passíveis de transformação. Somos sujeitos em movimento. E é isto que "O Príncipe sem sonhos" vem nos anunciar: a certeza de que haverá, sempre, estrelas no céu mesmo em tempos de chuva, basta querermos enxergá-las, basta o desejo e a vontade de ser feliz."

Essa reflexão me faz pensar sobre o momento atual pelo qual estou passando. Dias atrás tentei falar sobre meus sonhos, cheguei a postar um pequLudicidadeeno comentário, lembro ainda como foi difícil lembrar e pensar em sonhos naquele exato momento ... não conseguia relacionar sonhos com a leitura do texto.

Hoje, revendo a postagem que fiz, bem como algumas realizadas por colegas, consegui encontrar uma evidência: somos todos sujeitos em movimento, em constante transformação, mas sempre haverão estrelas no céu, mesmo que as dificuldades nos impeçam de vê-las, e, com muita força, coragem e desejo de vencere ser feliz, conguiremos enxergá-las.

Sejamos fellizes!
Um grande abraço
Silvana De Negri

sábado, 3 de novembro de 2007

Cultura Visual

Eu particularmente, adoro imagens, tenho uma caixa com várias, costumo utilizar em confecções de painéis diversos, de acordo com a temática em questão. Trabalhei com meus alunos de 2ª série, os diferentes tipos de moradias, onde inicialmente partimos de um texto, separando as ações, personagens e ambientes. No final, através de dobraduras e colagens surgiu uma verdadeira favela, com diferentes tipos de casas, de diferentes cores e tamanhos. A partir dessa atividade, formamos três painéis, colecionando imagens de moradias do passado, presente e imaginando como seriam no futuro não muito distante (daqui a dez anos mais ou menos).
Foi muito legal, pois surgiram vários debates, apesar de ser uma 2ª série, comentaram que na Vila Operária, os tipos de moradias são bastante diferenciados, mas sempre continuarão a existir casebres, casas populares e sobrados, chácaras. O que mais mudou na comunidade foram as cores das casas, hoje estão mais coloridas, porque está na moda!
Também se pode trabalhar com a observação da obra Ritzeletas, de Flavio Scholles, que são o retrato de Loteamentos com pouca infra-estrutura, na verdade, casas de pouquíssimos metros quadrados, geralmente de madeira, que eram pagas em longo prazo. Foi um plano emergencial, criado per um prefeito de Novo Hamburgo, chamado Eugênio Nelson Ritzel. Ritzeletas lembram Brizoletas, pequenas escolas construídas por Leonel de Moura Brizola, quando governador do Estado do Rio Grande do Sul.

Atividades Musicais

Realmente é impressionante como desconhecemos as atividades artísticas e musicais que ocorrem em nossa própria cidade. Não tive muito tempo disponível para pesquisar, mas descobri algumas Bandas, que iniciaram suas atividades em ensaios de garagens de algum dos integrantes do grupo, corais diversos e muitos grupos tradicionalistas ligados aos CTGs ou DTGs. Uma pergunta sempre fica no ar ... porque costumamos valorizar mais o artista que está distante? Ele vale mais ? Tem mais valor? Ou será que não são divulgados na mídia como deveriam???

Contos de Fadas...

São histórias que sobreviveram e se espalharam por toda parte graças à memória e a habilidade narrativa de gerações de contadores variados, que dedicavam parte das longas noites do tempo em que não havia eletricidade para entreter a si mesmos e aos outros contando e ouvindo histórias.
Trabalhar com os clássicos desenvolve a criatividade, a imaginação e ajuda a organizarem suas dificuldades, na vida real, através da fantasia. Podemos desenvolver projetos bem amplos e significativos, envolvendo aspectos cognitivos e lúdicos, transportar nossos alunos para o mundo da imaginação e da fantasia, a expressão de sentimentos, perdas e ganhos.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Ensinamos ou aprendemos???

Após reflexões realizadas até agora na Interdisciplina de EPPC e estudos de textos de diversos autores, como Arroyo, Charlot e Tardif, acredito que o saber surge a partir do desejo de aprender. Há muitas certezas e incertezas que ainda agregam o âmbito escolar e social, mas sabemos que enquanto alguns são apaixonados por saber, outros são desmotivados. Também acredito que a aprendizagem não é mérito só da escola, ela não ocorre apenas no espaço sala de aula, pois o tempo que o aluno passa em sala de aula é mínimo se comparado as vivências fora da escola. Não acredito que o professor "ensina" e o aluno "aprende" O fazer do professor não pode se resumir a isso! Não é uma tarefa mecânica.
Havia feito essa postagem no fórum de EPPC, alguns dias atrás. Após as leituras da Interdisciplina de Teatro e Educação, mais algumas dúvidas existentes quanto ao aprender foram respondidas. Segundo Spolin, a aprendizagem ocorre através da experimentação, onde o indivíduo se permite aprender no ambiente em que está inserido. Mais uma vez encontrei a possibilidade de fazermos um link, basta agora ler o tutorial postado pelo colega Paulo Medeiros para aprender, será mais uma evidência para a dsciplina de SI III.

Aprendemos experimentando ...

“Aprendemos através da experiência, e ninguém ensina nada a ninguém. Isto é válido tanto para a criança que se movimenta inicialmente chutando o ar, engatinhando e depois andando, como para o cientista com suas equações. Se o ambiente permitir, pode-se aprender qualquer coisa, e se o indivíduo permitir, o ambiente lhe ensinará tudo o que ele tem para lhe ensinar.” Essa citação foi retirada do texto Improvisação para teatro, de Viola Spolin, onde fica bem evidente que todas as pessoas são capazes de aprender, desde que o ambiente permita, bem como o próprio indivíduo.

sábado, 13 de outubro de 2007

Músicas Folclóricas



Adoro trabalhar o folclore, pois permite o resgate cultural e histórico , bem como permite reflexões e intervenções práticas na comunidade em que estivermos inseridos. Com certeza, através das brincadeiras, cantigas e principalmente, os ditos populares a convivência do grupo tende a melhorar, significativamente.

Tenho um novo desafio a enfrentar, gravar o CD com músicas folclóricas...


Silvana

As Meninas Superpoderosas

Ao realizar a atividade da Interdisciplina de Artes Visuais, além de ter repensado meu conceito errôneo sobre releitura, também consegui descobrir mais ferramentas do paint. Passei horas brincando, xingando e brigando comigo mesma. Só depois vi o tutorial sobre o paint. Com certeza teria sofrido menos.

Mas ... faz parte...

Os Girassóis de Van Gogh




Olá meninas, para mim é difícil socializar experiências atuais, pois não estou mais em sala de aula. Lembro de ter trabalhado com a obra \"Os girassóis\", de Van Gogh, no subprojeto de Páscoa, partindo do significado do símbolo, plantamos sementes, fizemos dobraduras, e, com alguns recortes fizemos o que imaginava ser uma releitura coletiva. Fizemos nosso quadro coletivo dos girassóis. Confesso que jamais pensei em arte como conhecimento. Se for analisar as atividades que fiz, talvez se encaixam dentro de uma proposta multiculturalista, onde onde os girassóis da obra, nos levaram a simbologia cultural de um modo mais amplo, fazendo com que surgissem abordagens interdisciplinares, mas não se encaixam dentro do fazer, ler e contextualizar, da proposta triangular, ou pelo menos não seguiram essa ordem. Sob o ponto de vista da cultura visual, poderia ter trazido outras imagens e fotos de girassóis, outras folres e explorado o imaginário da criança, propondo realmente uma releitura.

Ah, que saudades da sala de aula!!!


Silvana

domingo, 7 de outubro de 2007

Conclusão do Grupo 6

EVIDÊNCIA é tudo aquilo que pode ser usado para provar que uma determinada ação é verdadeira ou falsa. Os ARGUMENTOS são as provas, muitas vezes expostas de maneira sucinta, que se discutidas em grupo podem mudar uma conclusão. Na área da educação, pode surgir de algumas fontes de informação como os testes e trabalhos, a escrita e leitura de textos entre outras atividades, que no final do bimestre levam a um conceito final. Além disso, pode contribuir na tomada de decisões e oferecer parâmetros para avaliar os resultados e as práticas de intervenções, melhorando as políticas educacionais. Depois de tantas evidências, fatos e argumentos podemos concluir que frente aos fatos, sempre existem as evidências que levaram ao fato, e em contrapartida, existem os argumentos que podem resultar em modificação do fato.

Elementos da Narrativa

As diferentes etapas do enredo eu já conhecia, inclusive já trabalhei com meus alunos de 4ª série, em diferentes histórias de contos de fadas, mas não tinha percebido que o narrador pode fazer parte ou não da história. Sendo onipresente ou onisciente.

Releituras

Somente ao realizar a atividade prática na Interdisciplina de Artes Visuais, ocupando o lugar do artista na obra " As Meninas" e pintar virtualmente o quadro com o que eu imaginei que Velázquez estaria retratando na tela, consegui evidenciar o realmente é uma RE- LEI-TU-RA!!!
Sempre pensei que fosse através de uma simples observação onde deveríamos colocar objetos e personagens nos mesmos lugares, utilizando materiais diversos ou até mesmo estilizando figuras.

Brinquedo ou Brincadeira???

Ao responder as questões a e b, do Desafio 1 da Interdisciplina de Ludicidade e Educação, levantei novamente essa dúvida . Mas ao realizar as leituras seguintes, sobre o Conceito de jogo – brinquedo – brincadeira , de Neusa Maria Carlan Sá, encontrei a seguinte evidência que esclaresce minha dúvida:
  • Brinquedo é o suporte de uma brincadeira, um objeto, como por exemplo a boneca.
  • Brincadeira é a descrição de uma atividade com regras, que podem estar implícitas ou explícitas.
  • Jogo é uma ação lúdica que envolve situações que são estruturadas pelo próprio tipo de material utilizado.

domingo, 30 de setembro de 2007

De quem é a música?

Penso que vale registrar essa evidência, pois sempre gostei de trabalhar com os alunos músicas que trazem contextos sociais da atualidade, geralmente com músicas de Gabriel O’ Pensador, Legião, Cazuza, entre outros... Tenho pensado muito sobre isso, pois sempre busco letras e melodias que me agradam. Esqueço que meus alunos não estão acostumados a ouvir esse tipo de música. Em contrapartida, eles adoram sertanejos, e eu odeiooooo! Realmente tenho muito a aprender nessa inerdisciplina. Como o próprio título do texto diz:

De quem é a música?
Ou seja: Vou escolher minhas músicas ou as músicas da minha turma?






Tematica 2


A proposta triangular definida por Barbosa, designa ou indica três ações básicas: fazer, ler e contextualizar. Nessa temática também fomos questionados a pensar sobre se um adulto e uma criança lêem imagens da mesma forma, e, se um crítico de arte ou um leigo fazem a mesma leitura de uma imagem. Com certaza não! Não existem leituras idênticas, até podem ser parecidas em alguns aspectos.
Ao fazer a descrição dos personagens da obra de Velasquez, automaticamente fui pensando nessa atividade realizada com alunos, jamais descreveriam os aspectos que descrevi. Penso que se fixariam nas roupas e outros aspectos físicos. Também pensei ao observar novamente a tela no fato em si, o que estaria acontecendo naquele exato momento, porque aquelas pessoas ali estavam? Isso daria uma história e tanto!





Culpado ou Inocente??? Aprovado ou Reprovado???

Impossível não fazer essa relação, né? Quantas vezes ficamos na dúvida na hora H! Talvez nunca tenha parado para pensar que de certa forma é um julgamento, pois estamos decidindo o futuro de uma criança, onde o resultado(veredícto) fará a diferença. Essa criança(aluno) poderá responder a essa frustação de diversas maneiras, positiva ou negativamente. A probabilidade é que seja negativa! Será um aluno desmotivado, fica de lado simplesmente por ser repetente, não aprende, por isso poderá causar problemas com disciplina, baixa auto-estima, e muitas vezes acaba evadindo, por falta de oportunidades. Ou será por falta de argumentos do professor que muitas vezes decide por si só??? O que vocês pensam disso?
Beijos

sábado, 22 de setembro de 2007

Contadores de Histórias

Tenho um Banco de Imagens, o qual iniciei numa das disciplinas de Artes na FEEVALE. De lá pra cá, todas imagens que visualizo, as vejo de vários ângulos e as utilizo com as crianças em situações diversas, entre elas a produção de histórias. Mas confesso que para contar histórias nunca tinha pensado. Muito menos aromas e sons, jamais havia imaginado que pudéssemos colecionar. Deve ser muito legal e divertido! As crianças vão adorar, imaginem só ouvir o som de um pum... Fiquei encantada visitando o site vivendo eu conto, com a Patrícia Lane, contadora de histórias, ela é sensacional, show de bola! Amei as suas histórias, vale a pena conferir ... ainda não tive tempo de ler os textos recomendados pela professora, mas as dicas sobre contações de histórias são muito interessantes.


PALMAS!!!



  • para a Professora!
  • para a Interdisciplina
  • para os Contadores de Histórias!

Aprendizagens ou Evidências???

Como aluna do PEAD sempre tive bem claro que tenho um caminho a percorrer onde tudo depende de mim, onde as aprendizagens realmente significativas só ocorrerão se eu me responsabilizar pelo minha própria caminhada, desenvolvendo habilidades e competências.


Esse espaço será utilizado para postar minhas aprendizagens e evidências adquiridas no decorrer desse semestre em todas as interdisciplinas. A primeira delas foi aprender a utilizar os marcadores que muito facilitarão na organização desse portfólio.


Desejo a todos os colegas de PEAD, um excelente 2007/02

Beijo no coração de todos!


Com Carinho,
Silvana