domingo, 30 de maio de 2010

Adaptações necessárias a aprendizagem

Trabalho com um grupo de estudos formado por professores que atuam nas Salas de Recursos Multifuncionais, as quais recebemos através da adesão a um Programa do MEC/FNDE, no nosso município. Tenho acompanhado suas aflições e empenho em adaptar materiais para os alunos portadores de necessidades especiais, e, de repente, me vejo em situação semelhante.  Recebemos na nossa escola, mobiliário que no meu enteder é adequado para alunos de 1º ano.

Pois bem! bateu a curiosidade e fui buscar referenciais teóricos, e, confesso que fiquei surpresa. As mesas(classes) que temos nas escolas da rede pública em geral, não é adequado. Achei interessante a comparação entre as duas imagens abaixo:



A foto 'A' mostra a postura do aluno assumida no mobiliário tradicional. Em 'B', observe o arranjo na carteira introduzido pelo aluno, na tentativa de melhorar o campo de visão e sua área de trabalho.

Também existem legislações para as questões posturais e modelos de mobiliário adequado de acordo com o tamanho do aluno, no MEC/FNDE:
  • CJA-03 – Conjunto para aluno tamanho 3, para alunos com altura entre
    1,19m e 1,42m
  • CJA-04 – Conjunto para aluno tamanho 4, para alunos com altura entre
    1,33m e 1,59m
  • CJA-06 – Conjunto para aluno tamanho 6, para aluno com altura entre
    1,59m e 1,88m
  • Conjunto para professor (CJP-01): composto por dois elementos
    independentes: mesa e cadeira.
  • Mesa acessível para pessoa em cadeira de rodas (MA-01): mobiliário
    escolar para estudante, composto por mesa apropriada para cadeirantes.
Achei pertinente trzaer essas questões à tona, e, fico pensando que existem tantas situações e dificuldades a serem superadas, e muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes o professor nem sabe que essas questões posturais interferem na aprendizagem e nas relações comportamentais em sala de aula.

domingo, 23 de maio de 2010

semana gratificante

De um modo geral foi uma semana muito produtiva, muitas conquistas e descobertas. Primeiramente, alunos iniciando o processo de leitura, juntando letras e sílabas, se alfabetizando sem cobranças. Depois, meu aluno de inclusão que dias antes na avaliação junto aos técnicos do NAE, afirmei não saber se estava fazeendo a coisa certa, pois não costumo obrigar que ele faça todas as atividades que os demais alunos da turma fazem, e, que isso me preocupava muito sendo que ano que vem ele iria para o 2º ano do EF 9 anos e não acompanharia. Pois bem essa semana ele me surpreendeu e também a todos os coleguinhas, ao me solicitar que contasse quantas vezes ele abriu a boca para falar TARTARUGA, e nem estávamos trabalhando  com a palavra em questão, ele estava pintando uma tartaruguinha...

Nunca trabalhei com uma turma de alfabetização, mas estes momentos tem sido muito gratificantes. Trago uma citação de GANDIN, que retrata meu modo de pensar como educadora:

Planejamento é elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido; executar - agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar - revisar sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos documentos deles derivados (Gandin, 1985, p.22).

Além disso, nosso vídeo sobre os Direitos da Criança, ficou muito bom, quero só ver a carinha dos alunos ao verem e ouvirem a sua voz. Foi um trabalho coletivo, cooperativo onde aprendemos muito um com o outro. Aprendemos adividir, a esperar a sua vez para fzer o desenho no paint, bem como para gravar o áudio.

domingo, 16 de maio de 2010

Teorias & mapas conceituais

Na busca de embasamento teórico, estive revisando minhas postagens aqui no blog, e percebo que falo de experiências que vivenciei em sala de aula, mas não tenho a referência, como por exemplo, a imortância dos mapas conceituais. Tenho construído com meus alunos, quase que diariamente, ao ouvirmos a História da Família Prachedes, registramos no Diário do detetive Waldemar, através de desenhos e algumas palavras chaves, as quais nos permitem reconstruir os passos da história.
Tem sido muito interessante e divertido, e, todos ficam atentos para saber o que a professora está registrando. Ao término de cada capítulo, costumo mostrar os desenhos que registrei, e a turma, vai contando o que conteceu, e ainda, relatando mais detalhadamente cada etapa. Acredito que a construção desses mapas nos remetem a construção de atividades significativas, as quais permitem a interação do aluno com o meio em que ele vive.
De acordo com Freire, antes da palavra o indivíduo lê o mundo e à medida que se lê o interpreta. Portanto, se o educador trabalhar no sentido de ampliar a visão de mundo que os alunos trazem, através da relação dialógica, reorientando as práticas educativas, estará permitindo que esse aluno desenvolva a capacidade de interpretar e transformar. Podemos resolver problemas da educação debatendo todos os problemas da comunidade no entorno, e, através dessas situações significativas chegaremos aos temas geradores, os quais possibilitam compreender criticamente o contexto em que está inserida.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Aprendendo e Ensinando

A cada dia me surpreendo mais com o desenvolvimento dos meus alunos. Penso que sou privilegiada por ter somente 12 alunos, mesmo com a inclusão presente em minha sala de aula, as vivências tem demonstrado que é possível fazer a diferença de muitas formas.
Hoje tive duas surpresas!!!
Primeiramente, me atrasei um pouco para buscá-los no pátio após o recreio, e, me surpreendi e muito, pois passei pela nossa sala, e não ouvi barulho algum. Na fila também não estavam, abri a porta da sala que havia deixado apenas encostada, e lá estavam eles brincando com os jogos, pois era a atividade de rotina para o dia de hoje: JOGOS!!! Ninguém mexeu no note, sabiam que deveriam esperar a professora.
Em seguida, ao fazer o desenho no paint, havia ensinado um menino da turma a fazer um sol, utilizando as formas geométricas. E, olhem só essa foto diz tudo:



sábado, 8 de maio de 2010

Conquistas

Apesar de estarmos enfrentando alguns imprevistos com o Laboratório de Informática (em manutenção), tem sido muito oportuno levar o note para a sala de aula, pois permite a familiaridade dos alunos com o equipamento. Percebo que não é mais uma novidade para eles, aos poucos vou buscando utilizá-lo como recurso didático, através de imagens/fotos, power points, para digitar, e desenhar no paint.
Foi muito bom vê-los trabalhando no paint em sala de aula, enquanto alguns brincavam na sala de aula, outros estavam desenvolvendo suas habilidades no paint e/ou aguardando a sua vez, mas todos souberam esperar. Fizemos algumas combinações, sendo que formamos duas equipes, para dois dias de trabalho. 



Foi bem positiva e construtiva nossa semana, e,  fico mais tranquila sabendo que é possível utilizar concomitantemente com as demais atividades. Para a próxima semana penso em utilizar o paint em sala de aula, onde os alunos farão seus desenhos que serão salvos como imagens e inseridos numa apresentação de power point e futuramente editados num vídeo.

Também tenho solicitado que os alunos faãm vídeos com a câmera digital registrando os relatos das boas ações, sugeridas pelos pais, a serem realizadas pela turma no decorrer do Projeto.

domingo, 2 de maio de 2010

Dificuldades encontradas

Tenho encontrado dificuldades em utilizar as tecnologias, pois usamos o Laboratório de Informática uma vez por semana, e em determinados momentos desenvolvemos outras atividades coletivas na escola,como por exemplo, sessões de cinema, visitação à Feira do Livro. Costumo levar meu note para realizar algumas atividades na sala de aula:  ouvimos os capítulos da Aventura no Mundo Virtual, da família Prachedes, visualizamos as fotos e vídeos feitos pela turma, algumas apresentações de power point que construo e uso como recurso didático.
Nessa semana trouxe uma novidade, um vídeo que busquei no you tube com informações sobre o mosquito da dengue, intitulado - A gang do mosquito da dengue. Acredito que esteja atingindo os objetivos e utilizando diversos recursos tecnológicos em minha prática pedagógica. Além disso, tenho utilizado mídias impressas que permitem complementar as aprendizagens, como é o caso dos folders da Campanha da Secretaria da Saúde - Sapiranga sem DENGUE.
Preciso ainda, buscar atividades diferenciadas de outras Interdisciplinas as quais ainda não utilizei e que possam enriquecer o tema que estou desenvolvendo nesse Projeto. Também preciso trabalhar no pbwork da turma na escola, para que eles se adaptem e conheçam o que está sendo feito, para que no momento de apresentar aos pais na entrega de boletins, dia 26/05, demonstrem conhecimento e saibam por si mostrar aos pais o que estamos fazendo.
Até mais...