sábado, 15 de novembro de 2008

Auto-Avaliação

Refletindo sobre a minha caminhada e revendo o percurso através da minha participação na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade, pude perceber certo crescimento e alguns desafios vencidos que servem como uma possibilidade de repensar a educação e a sociedade.

Nas palavras de Durkheim: “(...) toda educação consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente”. Assim sendo, foi um grande desafio realizar as atividades propostas que jamais teria chegado ao entendimento da educação como sendo um fato social e com o papel de socialização dos indivíduos, na formação da consciência social humana.

Procurei atender sempre ao que foi solicitado nas atividades e contribuir nos fóruns de discussão, sendo pontual nos prazos combinados. A única contribuição de outro autor que lembro de ter trazido, é de Gilberto Dimenstein, sobre o significado de Cidadania, que já tive oportunidade de trabalhar num projeto chamado Exercendo a Cidadania com minhas turmas de quartas séries, numa escola da periferia no município de Sapiranga.

Refiz minhas atividades sempre que sugerido pela professora e tutoras postando-as no webfólio como versão dois, mas não recebi retorno das mesmas. Também percebi que as duas últimas atividades referentes ao trabalho docente e a desigualdade educativa não foram comentadas. Creio que tenham sido lidas e estejam de acordo com a atividade proposta e não tenha de refazê-la.

Sem dúvidas tudo que eu aprendi na ECS é importante para minha formação docente e o meu trabalho como professora, principalmente a definição de educação, como sendo uma constante busca pela perfeição. Sendo que esta perfeição é muito pessoal, variando conforme as vivências sociais, as oportunidades e os objetivos de cada um. Para definir educação, será preciso considerar os sistemas educativos pelos quais já passamos e os existentes atualmente, buscando as características comuns. Talvez, através do estudo desses pontos comuns, poderemos encontrar a definição perfeita que tanto procuramos para a educação.

“Pensamos numa educação avançando rumo ao desenvolvimento e à construção de uma verdadeira cidadania, mas permanecemos prisioneiros dos modelos culturais do parasitismo e da dependência colonial. Debatemos soluções convencionais que estorvam todo avanço. Esse paradoxo encontra sua explicação não na organização escolar enquanto tal, mas na cultura e na mentalidade conservadora de uma sociedade de tipo oligárquico.”

Indispensável é a mudança de mentalidade e de atitudes dos profissionais da educação na formação de alunos críticos e criativos, para que possam assumir e resolver seus próprios problemas. Que reconheçam e saibam lutar por seus direitos de cidadãos, cumprindo com seus deveres que jamais podem invadir o direito dos outros, vivendo e construindo uma sociedade mais justa.

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