terça-feira, 18 de dezembro de 2007

16/12/2007 17:29:10
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI

Olá Simone,

Não conhecia maiores detalhes sobres esses métodos. Em 1985, estudei na Escola Evangélica de Ivoti(EEI), hoje com novo nome e com estudoa Superior(IEI). Cursei Aproveitamento de Estudos para Magistério, tinhámos várias disciplinas, entre elas a de Música. Aprendemos muito superficialmente , um pouco de tudo que agora nessa Interdisciplina pude rever, aprofundando um pouco mais meus conhecimentos, bem como esclarescer alguns equívocos. Por exemplo, assistimos diversas apresentações de crianças, que aprenderam a tocar violino pelo método Suzuki. Pensei que simplesmente aprendiam ouvindo e reproduzindo o modelo. Quanto à motivação, eram bem visível a fascinação de um modo geral, pois despertavam nas demais crianças a vontade de aprender. Mas os outros princípios jamais imaginei que existissem. O que mais me chamou a atenção foi a aprendizagem dentro do ritmo de cada um, respeitando as suas dificuldades. Repetimos tanto essa reflexão no decorrer desse semestre, e quem diria, é um dos princípios do método Suzuki, desenvolvido pelo Dr. Shinichi Suzuki nos anos 1940, inspirado na observação da maneira como as crianças aprendem a lingua materna, na primeira infância, através da habilidade de comunicação entre os pais e a criança.
Muito show essa evidência ...
Um Abração
Silvana

domingo, 9 de dezembro de 2007

recomendações ...

Oiiii!!!
Colegas, li as recomendações do Celso Sisto, e, confesso que não me vejo contando histórias novamente, sem pensar nos detalhes descritos pelo autor. Para que eu ouse contar histórias, só com muito treino, o que exige muitos ensaios em frente ao espelho e gravações para serem analisadas, onde detalhes podem ser observados e melhorados de acordo com a platéia a ser atendida. Realmente é um grande desafio ...Até mais!

Ouvir histórias, eu???

25/09/2007 19:26:12
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI

Oi Gente!Não tenho boas lembranças sobre ouvir histórias na minha infância. A única lembrança que tenho e vaga ... são de livros enormes, lindos ... lembro até do cheiro do papel. Eram livros de Fábulas e Contos de Fadas que minha mãe comprava assim como coleções de revistas e livros que depois eram encadernados e guardados numa prateleira. Na verdade, não podíamos tocar neles! Mas, nossa tia avó, carinhosamente chamada de Tia Helma, quando nos visitava, lia os livros e mostrava as gravuras, sendo que não podíamos folheá-los. Essa tia era especial, pois tudo que era proibido, em sua companhia se tornava um prazer, adorávamos suas visitas. Também em alguns momentos bricávamos de aulinha com ela. Que legal! São lembranças que estavam guardadas numa caixinha bem pequenina, e, mediante as reflexões e leituras sugeridas nesse início de semestre, através do sentir busquei e/ou consegui abrir a caixinha nas memórias da minha infância. Conforme, Alga Marina Elizagaray, “Não devíamos esquecer nunca que o destino da narração de contos é de ensinar a criança a escutar, a pensar e a ver com os olhos da imaginação. A narração é antiqüíssimo costume popular que podemos resgatar da noite dos séculos, mas nunca tecnificá-la com elementos estranhos a ela. Usar slides ou qualquer outro meio de ilustração e distração é interferir e neutralizar a sua mensagem, que é sempre auditiva e não visual”. Essas palavras da autora me fazem pensar na minha vivência relatada acima, mesmo diante das limitações, mesmo sendo uma história aparentemente lida, a meiguice da contadora em questão, fez a diferença! Na minha opinião contar histórias exige em primeiro lugar, gostar. Quem não gosta de ouvir, não sabe contar, não tem prazer em contar histórias. Portanto se frustará contando, se sentirá inseguro, ansiosos e nada fluirá como deve ser. Ainda não li as recomendações de Celso Sisto para a hora de contar as histórias. Mas com certeza tenho muito a aprender...AbraçosSilvana

Contação de histórias

22/09/2007 19:13:07
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI

Oi Profe, tutores e colegas!
Não há necessidade em dizer mas a aula inaugural da disciplina, foi sensacional, fantástica! Foram pocas as vezes em que contei histórias aos meus alunos, talvez porque poucas vezes ao longo da minha existência tenha ouvido histórias. Em contrapartida, sempre motivei a escrita, a soltarem a imaginação partindo de situações diversas. Numa das disciplinas de Artes na FEEVALE, fiz um Banco de Imagens, de lá pra cá, todas imagens que visualizo, as vejo de vários ângulos e as utilizo com as crianças que também trazem recortes para serem observados e utilizados na turma. Mas, aromas e sons, jamais havia pensado. Deve ser muito tri! As crianças vão amar! Lendo alguns comentários das colegas aqui no fórum, assim como a Isabel, fiquei encantada com a Patrícia Lane! Ela é sensacional, show de bola! Quando eu crescer quero ser igualzinha a ela! Que pretenção a minha hein?Amei as suas histórias, vale a pena conferir ... ainda não tive tempo de ler os textos recomendados, mas as dicas sobre contações de histórias são muito interessantes. Pena não estar em sala de aula, e, meus filhos já são adultos. Confesso que preciso treinar ... e muito...BeijãoSilvana

Desafios com Sibicca ...

26/11/2007 08:25:33
SIMONE BICCA CHARCZUK


Oi Silvana, que bom que chegaste a este espaço para trazer tuas reflexões sobre o filme! Comentaste que o que mais te chamou atenção no filme foram os exemplos deixados pelo professor. Pensando na tua prática como docente, qual exemplo procuras transmitir aos teus alunos e por que pensas que esse exemplo pode ser importante para a formação deles? Apenas um questionamento para fazermos o exercício de pensar o filme em conjunto com o trabalho docente.
Abração, Sibicca

28/11/2007 19:13:12
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI
Bom Simone,
Já postei muitas vezes minha experiência com a turma de aceleração,e o quanto isso foi importante não só na minha carreira profissional, como pessoal. Com eles aprendi a respeitar ainda mais o ser humano, onde todos são capazes, cada um ao seu tempo. Entre nós havia uma combinação, nunca dizer eu não sei fazer, eu não consigo fazer, eu não posso fazer ... utilizáva-mos ainda não aprendi a fazer. Costumei também utilizar os valores deixados por Ayrton Senna, onde a determinação foi fundamental para alcançarmos o sucesso e a vitória final.
Abração, saudades

Troca de saberes ....

Oi Fran!!!

Li seu comentário sobre o filme Escola da Vida onde falas que a escola era tradicional e que estavam buscando uma escola inovadora,ok? Concordo contigo, pois esta é uma realidade na escola hoje, onde os professores se acomodaram, poucos ousam mudar ... muitas vezes reclamar é mais fácil, né?
Pensando nisso, lembrei-me do que havia postado na atividade 4, segundo as idéias de Miguel Arroyo:"Nesses últimos anos, apesar de ter trabalhado em apenas uma escola, passei por muitos processos de mudança no âmbito escolar. O autor tem razão ao dizer que quando renovamos métodos e currículos a categoria não se sente tão tocada comoquando “tentamos” inovar as lógicas e as estruturas do sistema escolar, pois afeta principalmente as relações de trabalho, a relação com os colegas, com a direção e diria que reflete diretamente na relação com os educandos."Na verdade, essas mudanças, na aceleração do fluxo, na correção das defasagens, idade, série, na introdução de conteúdos de atualidade, também fazem parte das nossas vivências na comunidade escolar. Sem nos darmos conta apesar de duvidarmos do sistema vigente, acabamos reproduzindo as velhas seguranças e lógicas seletivas e conteudistas.
Um grande abraço
Silvana
Oi Fabi!!!

Realmente o professor tratava todos como sendo capazes, cada um sendo especial a sua própria maneira. Concordo que todos os nossos alunos merecem ter as mesmas oportunidades e chances no que se refere a sala de aula. Sei que dentro do município, as turmas de aceleração de aprendizagem sempre foram vistas de uma maneira negativa. Tive o privilégio de trabalhar com uma turma dessas, posso afirmar que tem seus prós e contras ... mas com o engajamento e/ou interação professor/aluno, milagres acontecem, como o próprio Sr. D. afirmava: milagres podem acontecer, basta você permitir! Posso dizer também que fazia de tudo para que eles se sentissem capazes de alcançar seus objetivos, era muito gratificante ouvir eles dizerem: Profe, eu acertei? Eu sei mesmo fazer isso? Em contrapartida foi e é frustrante para nós educadores, quando o aluno desiste dele mesmo, não é verdade?

Abraços
Silvana

Eu de novo!!!

Gurias muitas coisas me chamaram a atenção nesse filme, mas as mais importantes foram sem dúvidas os exemplos deixados pelo Sr. D, levando os seus alunos a refletirem sobre a vida:

*Cada um é especial a sua própria maneira;
*Não julgar nada sem ver antes como é;
*Tratar todos como amigos;
*Tenha coragem de arrriscar;
*Milagres podem acontecer, basta você permitir;
* ... aulas não são aulas, são mistérios a resolver.

Ele tratava o aluno como um ser individual, permitindo que ele se manifestasse, sempre passando os seus recados de forma clara e leve, sem pressões.Realmente o filme declara uma maneira de nos sensibilizar, como educadores a inovar diante das informações do mundo globalizado das nossas crianças. E isso nos leva a ter criatividade e competência de executar nosso fazer, através de uma educação informal, que faz muita diferença pra concretizar uma aprendizagem significativa e eficaz.Ok?

Escola da Vida


Queria muito assistir ao filme Música do Coração, mas não encontrei aqui em Novo Hamburgo. Não conhecia o filme Escola da Vida, consegui assistí-lo e achei fantástico. O filme nos mostra como pode-se ensinar brincando, de maneira descontraida, e com essa metodologia, conseguir a admiração e o interesse dos alunos em querer aprender, e, o mais importante a certeza de que os alunos aprenderam. É possível observar os vários tipos de alunos e professores com quem convivemos, sendo uma análise crítica ao sistema educacional, à formação dos professores, às metodologias de ensino; às relações professor x aluno e professor x professor, desenvolvimento da criatividade bem como observações a cerca da quantidade de alunos na sala de aula.
Abraços
Silvana


sábado, 1 de dezembro de 2007

Portfólio? Ou Ferramenta Pedagógica???

Estou concluindo os trabalhos de todas as interdisciplinas do Eixo 3 + a Interdisciplina de EPPC, e, cheguei a seguinte conclusão. O Portfólio, quando bem organizado, pode ser explorado, servindo de ferramenta para citações e comentários em todos os trabalhos propostos. Ao buscar algumas postagens, lembrei de outras realizadas nos fóruns, não copiadas para este blog.
Vivendo e aprendendo, né?
Agora estou sem tempo, mas assim que possível, voltarei para complemntar com as outras aprendizagens, facilitando assim a síntese final, ok?
Um grande abraço à todos
Silvana

Sala de aula é lugar de brincar?

Negrine (1994) afirma: uma atividade com fim lúdico em que a pessoa se vê obrigada a participar, cessa de ser jogo e se converte em obrigação, em moléstia da qual a pessoa procura logo se livrar;
Tenho utilizado jogos com meus alunos nos últimos anos, tanto em sala de aula, como em aulas de reforço escolar. Acredito que se ele for proposto sob a forma de desafios, onde sem perceber os alunos estarão envolvidos na sua própria aprendizagem, com certeza aprenderão com prazer. As brincadeiras e jogos em sala de aula, servem de instrumento, de suporte pedagógico, para o professor observar como seu aluno está aprendendo. Sendo assim, sala de aula é lugar de brincar com prazer e com responsabilidade, pois através do brincar, a criança (sujeito) é desfiada a resolver situações e problemas, desenvolvendo a criatividade e a imaginação.