sábado, 15 de novembro de 2008

A perspectiva marxista de educação

Muitas mudanças são necessárias visando à construção de concepções de mundo, de acordo com a realidade da educação brasileira. Muitos são os caminhos apontados, pelas instituições e órgãos públicos. Mas eu acredito que a principal mudança que fará a grande diferença na educação é a mudança de pensamento dos professores. A visão dos professores no que se refere à Capacitação e Formação Continuada de Profissionais de Educação, tão presente nos dias de hoje, precisa ser repensada e/ou refletida com mais seriedade.

Como professora atuante na rede municipal, e, como profissional do Departamento de Educação (SMED), eu tenho percebido que essa questão não é levada a sério. O que observo é uma verdadeira “corrida” por certificados. Professores que se reúnem para tomar chimarrão e conversar sobre futilidades, sem o mínimo respeito ao profissional e/ou palestrante responsável pela formação. Logo no primeiro encontro, já querem saber quantas faltas podem ter, para receberem certificação.

Além disso, acredito que essas capacitações não devam se restringir somente aos educadores/professores. O MEC já está oferecendo capacitações para os funcionários, como por exemplo, o Pró-funcionário. É um curso de educação à distância, de nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. Teve início no Norte do país em 2005, ampliou-se e atualmente já acontece em 11 estados-pilotos.

Vejo a formação como um fator indispensável, mas sem dúvidas, a mudança de atitudes do profissional de educação é de fundamental importância para termos uma educação de qualidade, bem como ocorram mudanças significativas.

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