sábado, 16 de janeiro de 2010

Nossas virtudes

Tirei um tempinho pra ler um livro que ganhei no Dia dos Professores, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes - André Comte-Sponville. Fiz uma síntese das virtudes apresentadas por Sponville, começando pela polidez necessária a todos nós para nos lapidarmos e encerrando com o amor, sentimento que deveria ser universal, e está cada vez mais raro na humanidade.
Enfim, a moral começa, pois, no ponto mais baixo – pela polidez- e de algum modo tem de começar. Nenhuma virtude é natural; logo é preciso tornar-se virtuoso. Mas como, se já não somos? “As coisas que é preciso ter aprendido para fazê-las”, explicava Aristóteles, “é fazendo que aprendemos”. A polidez, observava La bruyère, “nem sempre inspira a bondade, a eqüidade, a complacência, a gratidão; pelo menos dá uma aparência disso e faz o homem parecer por fora como deveria ser por dentro”. É apenas um começo, mas o é.