quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Como avaliar portfólio???


Não seria diferente da avaliação de qualquer outro saber explicitado pelo aluno, seja pela forma de um exame ou prova, de um trabalho de pesquisa ou de um projeto de aprendizagem apresentado. É, no entanto, mais trabalhoso, em função da quantidade e diversidade de informação nele contida. Mas, não há dúvida sobre o seu valor educativo e isto vale o esforço de alunos e professores.

Hernández (2000, p.173), nos alerta para a necessidade de estabelecermos critérios de avaliação antes mesmo de sua montagem, e sugere a proposição de Barton e Collins (1993), que os estabelecem a partir de dois aspectos: um técnico e o outro qualitativo.

Assim, vejamos...

O critério técnico pode responder às perguntas:

  • Tem algumas metas e reflexões explícitas?
  • Cada documento tem um cabeçalho que lhe dê sentido?

Por sua vez, o critério qualitativo tenta responder às seguintes perguntas:

  • Até que ponto o estudante evoluiu para as metas estabelecidas?
  • O que aprendeu?
  • É suficiente ou deve aprofundar algum aspecto?
  • Que qualificação lhe corresponde em função do critério estabelecido pela escola ou sistema escolar?

domingo, 25 de novembro de 2007

Projeto de Trabalho ...

Segundo a concepção de Fernado Hernandez, nem tudo que parece é um um projeto de
trabalho ... Não é uma metodologia, nem uma seqüência de passos. É uma maneira diferente de organizar a escola, objetivando resgatar o desejo de aprender, portanto não podemos negar aos nossos alunos a possibilidade de aprender. As salas de aula devem representar um espaço vivo de continua transformação, onde a pesquisa fica aparente. Espaço para livros, trabalhos, recortes...Aprendemos melhor se há uma necessidade de pesquisa. Para pesquisar deve haver um problema.

E, por fim, lembramos que Miriam Celeste Martins (1998, p 166) também alerta sobre a necessidade de estabelecermos três momentos importantes nos projetos de trabalho:
  • 1º momento - AVALIAÇÃO INICIAL
  • 2º momento - ENCAMINHAMENTOS DE AÇÕES
  • 3º momento - SISTEMATIZAÇÕES

Costumo incentivar a pesquisa em meus projetos de trabalho de um modo geral, mas confesso que nunca levei em conta esses 3 momentos alertados pela autora. Parto do que os alunos já sabem, questionamento sobre o tema com pais, vizinhos e comunidade em geral, onde automaticamente as ações já estão encaminhadas, dando significado a atividade do assunto pesquisado. Algumas vezes, até faço uma espécie de sistematização e/ou síntese, revisando o que foi estudado no projeto.

"nutrição estética"

O que é isso???
A professora Mirian Celeste Martins (2005, pág.128) utiliza o termo “nutrição estética”, instigando-nos a refletir sobre o que nos alimenta, o que nos nutre, enquanto professores:
  • Pensando desta forma, o que nos nutre?
  • Quais são as mostras e exposições que freqüentamos?
  • Quais os livros que lemos?
  • Que músicas escutamos?
  • Assistimos espetáculos de dança e peças de teatro?

Percebi que ao refletirmos sobre esse termo "nutrição estética", na verdade destinaremos um bom tempo para relacionar aspectos relacionados com todas as Interdisciplinas do Eixo III!!! Foi a primeira evidência que engloba todas elas!!! Que esta "nutrição estética" esteja sempre presente em meu fazer docente.

Inovar é preciso...

Lendo os comentários sobre o filme Escola da Vida sobre o tipo de escola que era tradicional e estavam buscando uma escola inovadora, concordei plenamente e pude constatar que esta é uma realidade na escola hoje, onde os professores se acomodaram, poucos ousam mudar e/ou muitas vezes reclamar é mais fácil! Pensando nisso, lembrei-me do que havia postado na atividade 4, segundo as idéias de Miguel Arroyo:
"Nesses últimos anos, apesar de ter trabalhado em apenas uma escola, passei por muitos processos de mudança no âmbito escolar. O autor tem razão ao dizer que quando renovamos métodos e currículos a categoria não se sente tão tocada como quando "tentamos" inovar as lógicas e as estruturas do sistema escolar, pois afeta principalmente as relações de trabalho, a relação com os colegas, com a direção e diria que reflete diretamente na relação com os educandos.
Na verdade, essas mudanças, na aceleração do fluxo, na correção das defasagens, idade, série, na introdução de conteúdos de atualidade, também fazem parte das nossas vivências na comunidade escolar. Sem nos darmos conta apesar de duvidarmos do sistema vigente, acabamos reproduzindo as velhas seguranças e lógicas seletivas e conteudistas.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Explorando o site Dobras da Leitura

Ao explorar o site em questão, reconheci apenas dez escritores/as, os quais costumo trabalhar em sala de aula. Percebi com isso que de certa forma nos acomodamos, continuamos procurando textos diferentes, mas de autores que conhecemos ... poque não ousar inovar com nomes desconhecidos no que se refere a Literatura Infantil???

domingo, 18 de novembro de 2007

Porque você houve tanta porcaria???

Ao ler o texto Porque você ouve tanta porcaria? , fiquei impressionada com o que as gravadoras fazem em relação às porcarias que ouvimos repetidamente, nas emissoras de rádio e TV. Na verdade, o quer acontece é que a música ruim, somada a falta de criatividade, atinge todos os estilos. Assim sendo, as gravadoras repassam dinheiro ou benefícios a profissionais de rádio, sob a condição de que certas músicas sejam tocadas com grande frequência.
Que vergonha!Realmente é um verdadeiro absurdo nos deixarmos envolver por modismos ...
Se perguntássemos aos nossos alunos no ano de 2006, qual sua banda preferida, diriam???REBELDES, chegavam a encher o peito para dizer, ou melhor gritar! Afinal era a Banda mais tocada nas emissoras de rádio e de TV. As crianças não só cantavam, como se diziam REBELDES, sem saber direito porquê! Eu pessolamente, não suportava mais ouvir e sem querer querendo rsrsrsrsrsrs , cantarolava também. Por mais que a música seja irritante, se ouvirmos repetidamente, diversas vezes ao dia ... sem nos darmos conta, com certeza no final do dia cantaremos ... não é mesmo?
Até breve
Silvana

O Príncipe dos Sonhos !!!


Confesso que não conhecia "O Príncipe dos sonhos". Achei sua mensagem fantástica, nos faz refletir sobre vários momentosa de nossas vidas, presente, passado e futuro, principalmente no final onde diz "... por mais que interesses do mercado queiram moldar nossos desejos, estes são capazes de se libertar das amarras do capital uma vez que - humanos, somos passíveis de transformação. Somos sujeitos em movimento. E é isto que "O Príncipe sem sonhos" vem nos anunciar: a certeza de que haverá, sempre, estrelas no céu mesmo em tempos de chuva, basta querermos enxergá-las, basta o desejo e a vontade de ser feliz."

Essa reflexão me faz pensar sobre o momento atual pelo qual estou passando. Dias atrás tentei falar sobre meus sonhos, cheguei a postar um pequLudicidadeeno comentário, lembro ainda como foi difícil lembrar e pensar em sonhos naquele exato momento ... não conseguia relacionar sonhos com a leitura do texto.

Hoje, revendo a postagem que fiz, bem como algumas realizadas por colegas, consegui encontrar uma evidência: somos todos sujeitos em movimento, em constante transformação, mas sempre haverão estrelas no céu, mesmo que as dificuldades nos impeçam de vê-las, e, com muita força, coragem e desejo de vencere ser feliz, conguiremos enxergá-las.

Sejamos fellizes!
Um grande abraço
Silvana De Negri

sábado, 3 de novembro de 2007

Cultura Visual

Eu particularmente, adoro imagens, tenho uma caixa com várias, costumo utilizar em confecções de painéis diversos, de acordo com a temática em questão. Trabalhei com meus alunos de 2ª série, os diferentes tipos de moradias, onde inicialmente partimos de um texto, separando as ações, personagens e ambientes. No final, através de dobraduras e colagens surgiu uma verdadeira favela, com diferentes tipos de casas, de diferentes cores e tamanhos. A partir dessa atividade, formamos três painéis, colecionando imagens de moradias do passado, presente e imaginando como seriam no futuro não muito distante (daqui a dez anos mais ou menos).
Foi muito legal, pois surgiram vários debates, apesar de ser uma 2ª série, comentaram que na Vila Operária, os tipos de moradias são bastante diferenciados, mas sempre continuarão a existir casebres, casas populares e sobrados, chácaras. O que mais mudou na comunidade foram as cores das casas, hoje estão mais coloridas, porque está na moda!
Também se pode trabalhar com a observação da obra Ritzeletas, de Flavio Scholles, que são o retrato de Loteamentos com pouca infra-estrutura, na verdade, casas de pouquíssimos metros quadrados, geralmente de madeira, que eram pagas em longo prazo. Foi um plano emergencial, criado per um prefeito de Novo Hamburgo, chamado Eugênio Nelson Ritzel. Ritzeletas lembram Brizoletas, pequenas escolas construídas por Leonel de Moura Brizola, quando governador do Estado do Rio Grande do Sul.

Atividades Musicais

Realmente é impressionante como desconhecemos as atividades artísticas e musicais que ocorrem em nossa própria cidade. Não tive muito tempo disponível para pesquisar, mas descobri algumas Bandas, que iniciaram suas atividades em ensaios de garagens de algum dos integrantes do grupo, corais diversos e muitos grupos tradicionalistas ligados aos CTGs ou DTGs. Uma pergunta sempre fica no ar ... porque costumamos valorizar mais o artista que está distante? Ele vale mais ? Tem mais valor? Ou será que não são divulgados na mídia como deveriam???

Contos de Fadas...

São histórias que sobreviveram e se espalharam por toda parte graças à memória e a habilidade narrativa de gerações de contadores variados, que dedicavam parte das longas noites do tempo em que não havia eletricidade para entreter a si mesmos e aos outros contando e ouvindo histórias.
Trabalhar com os clássicos desenvolve a criatividade, a imaginação e ajuda a organizarem suas dificuldades, na vida real, através da fantasia. Podemos desenvolver projetos bem amplos e significativos, envolvendo aspectos cognitivos e lúdicos, transportar nossos alunos para o mundo da imaginação e da fantasia, a expressão de sentimentos, perdas e ganhos.