O paradoxo no qual se encontra a reforma educativa brasileira é perfeitamente descrito por Benevides (1996, p. 22):
“Pensamos numa educação avançando rumo ao desenvolvimento e à construção de uma verdadeira cidadania, mas permanecemos prisioneiros dos modelos culturais do parasitismo e da dependência colonial. Debatemos soluções convencionais que estorvam todo avanço. Esse paradoxo encontra sua explicação não na organização escolar enquanto tal, mas na cultura e na mentalidade conservadora de uma sociedade de tipo oligárquico.”
A afirmação de Benevides quanto ao conflito atual da educação brasileira explica perfeitamente a cultura da nossa sociedade conservadora. Sempre que me refiro a cidadania, lembro do autor Gilberto Dimenstein, no Livro O Cidadão de Papel, ao afirmar que “Cidadania pode significar muitas coisas, mas acima de tudo, é o direito de viver decentemente”. Mas como viver decentemente, e, romper com as desigualdades sociais e educativas, diante da insuficiência dos recursos para a educação pública, em comparação com a rede particular?
Não acredito que o ensino particular seja melhor, mas sim possuem mais recursos para atender decentemente a sua demanda. No que diz respeito ao corpo docente se mobilizar em prol da educação da rede pública, visando melhores salários, sinceramente, não acredito que esse aumento vá mudar e melhorar a educação de um modo geral. Muitas vezes vejo professores desmotivados e insatisfeitos que não se adaptam e/ou nunca se adaptaram a situação sala de aula, persistir na profissão apenas por estabilidade financeira, mesmo que seja um salário defasado.
Indispensável é a mudança de mentalidade e de atitudes dos profissionais da educação na formação de alunos críticos e criativos, para que possam assumir e resolver seus próprios problemas. Que reconheçam e saibam lutar por seus direitos de cidadãos, cumprindo com seus deveres que jamais podem invadir o direito dos outros, vivendo e construindo uma sociedade mais justa.
“Pensamos numa educação avançando rumo ao desenvolvimento e à construção de uma verdadeira cidadania, mas permanecemos prisioneiros dos modelos culturais do parasitismo e da dependência colonial. Debatemos soluções convencionais que estorvam todo avanço. Esse paradoxo encontra sua explicação não na organização escolar enquanto tal, mas na cultura e na mentalidade conservadora de uma sociedade de tipo oligárquico.”
A afirmação de Benevides quanto ao conflito atual da educação brasileira explica perfeitamente a cultura da nossa sociedade conservadora. Sempre que me refiro a cidadania, lembro do autor Gilberto Dimenstein, no Livro O Cidadão de Papel, ao afirmar que “Cidadania pode significar muitas coisas, mas acima de tudo, é o direito de viver decentemente”. Mas como viver decentemente, e, romper com as desigualdades sociais e educativas, diante da insuficiência dos recursos para a educação pública, em comparação com a rede particular?
Não acredito que o ensino particular seja melhor, mas sim possuem mais recursos para atender decentemente a sua demanda. No que diz respeito ao corpo docente se mobilizar em prol da educação da rede pública, visando melhores salários, sinceramente, não acredito que esse aumento vá mudar e melhorar a educação de um modo geral. Muitas vezes vejo professores desmotivados e insatisfeitos que não se adaptam e/ou nunca se adaptaram a situação sala de aula, persistir na profissão apenas por estabilidade financeira, mesmo que seja um salário defasado.
Indispensável é a mudança de mentalidade e de atitudes dos profissionais da educação na formação de alunos críticos e criativos, para que possam assumir e resolver seus próprios problemas. Que reconheçam e saibam lutar por seus direitos de cidadãos, cumprindo com seus deveres que jamais podem invadir o direito dos outros, vivendo e construindo uma sociedade mais justa.
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