Interessei-me pelos links sugeridos pela profª Liliana e fui pesquisá-los!
O projeto coordenado pelo Dr. Estevão Vadasz, da Associação de Amigos do Autista, mostra uma série de atitudes que podem ser observadas em possíveis autistas, sendo que o principal sinal está na qualidade das interações sociais, que nem sempre é visível.
Já o Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está desenvolvendo uma metodologia para a elaboração de diagnóstico da síndrome de autismo por meio de exames laboratoriais com aparelhos de eletroencefalograma computadorizado. Segundo os pesquisadores da Fiocruz, as vantagens do exame são custo acessível e disponibilidade da tecnologia em vários hospitais e postos de saúde no Brasil.De acordo com o coordenador da pesquisa, o neurologista infantil Adaílton Tadeu Alves de Ponte, a análise de dados já permitiu verificar que as respostas no hemisfério cerebral direito têm uma amplitude menor que o esquerdo. Segundo o médico, o hemisfério direito está associado às funções socioafetivas, emocionais, de empatia e de percepção do contexto e compreensão social, enquanto o hemisfério esquerdo é mais envolvido com o cálculo e o raciocínio.
Estimativas internacionais mostram que a ocorrência da síndrome pode ser de uma em cada 500 crianças até uma em cada mil crianças, sendo que há incidência de maior nº de meninos autistas, pois 70% das pessoas com autismo são do sexo masculino. Outro fator interessante é que a ciência ainda não sabe por que ocorre o autismo. O grupo de pesquisa trabalha com a hipótese de que é um fenômeno de causa genética, associada a mecanismos alérgicos não identificados e desenvolvidos ainda no útero, durante a gestação. Esses processos desencadeiam inflamação que altera o desenvolvimento do cérebro e as ligações no hemisfério direito.
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