No que se refere à segunda crença, relacionada a uma concepção inatista, considerando que “o conhecimento é concebido como algo que mergulha suas raízes no sistema nervoso, isto é, na estrutura pré-formada do organismo (Piaget, 1987).”, acredito que em alguns casos a violência possa ser de origem genética, e, mesmo tudo sendo determinado, há possibilidades de mudança, pois a criança está numa fase de desenvolvimento construindo sua autonomia, onde o professor pode intervir para que o sentimento de justiça se desenvolva.
Faz-se necessário que a comunidade escolar desenvolva projetos temáticos dando ênfase para a moralidade e a cultura da paz, através do respeito mútuo e a solidariedade entre as crianças e os adultos. Onde o indivíduo consiga compreender que seus direitos terminam onde ele começa a invadir a liberdade de agir do outro e que o outro faz parte do meio em que ele estiver inserido.
Que todos possam expressar suas idéias, sentimentos e desejos respeitando e valorizando as diferenças.
2 comentários:
Oi Silvana, e pensando no teu trabalho em sala de aula, como procuras desenvolver essa cultura para a paz? Abração, Sibicca
Simone, na atual turma tem sido um grande desafio, pois parece que os grandes problemas estão reunidos na minha turminha. Até a Supervisora numa conversa informal afirmou que minha turma é a NATA DA ESCOLA.rsrsrsrs
São 24 alunos, apenas seis já frequentavam a escola, desses uns dez alunos tem dificuldades de se relacionarem com os colegas, resolvem tudo no tapa, soco ... Investigando os familiares, tenho conseguido compreender suas atitudes, mas como professora e mãe, penso que isso não justifica! Tenho lutado diariamente, tentando mostrar-lhes que pode ser diferente, através de conversas e atividades didáticas. A que mais destaque teve até agora, tem sido a Menina Bonita, uma boneca de meia de nylon preta, a qual é levada pelos alunos, passa o final de semana com eles e tem um diário, onde os pais anotam as atitudes de carinho e cuidado, que seu filho teve para com ela. FAz milagres!
Silvana
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