“A reprodução do racismo na escola é um dos temas mais relevantes da agenda dos movimentos sociais
negros, em todo o país. Não sem razão, evidentemente. Por trás das altas taxas de infreqüência, repetência e evasão escolar verificadas entre as crianças negras, existe um denominador comum: a estigmatização e a desqualificação delas em razão do racismo” (MOREIRA, 1997, p. 102).
negros, em todo o país. Não sem razão, evidentemente. Por trás das altas taxas de infreqüência, repetência e evasão escolar verificadas entre as crianças negras, existe um denominador comum: a estigmatização e a desqualificação delas em razão do racismo” (MOREIRA, 1997, p. 102).
Confesso que li e reli essa afirmação de MOREIRA. Nas primeiras vezes que li, discordei como um todo, mas após as entrevistas de alunos afro-descendentes, esse denominador comum fica evidente! Eu sempre tive amigos negros e nunca os vi de forma diferenciada, pra mim eram iguais e tinham asd mesmas oportunidades. Da mesma forma que eu estudavam em escolas públicas, e diferente de mim, alguns desses já tem uma ótima formação superior e consequentemente são bem sucedidos profissionalmente.
Porém, nunca havia percebido que eles estão e/ou são estigmatizados e desqualificados em razão do racismo. Nas entrevistas todos mostram preocupações com estudos, tirar boas notas para poderem competir com dignidade no mercado de trabalho! Ainda que não haja taxas de infrequencia, evasão e repetência entre alunos negros, a escola tem um papel de fundamental importância, necessitando que nós educadores tenhamos um olhar diferenciado abrangendo todas as dimensões citadas e pesquisadas por Marilene Paré.
Um comentário:
Oi Silvana, muito boa essa tua postagem! Além de trazeres elementos dos textos, comentas sobre as tuas aprendizagens ao realizar as entrevistas. Abração, Sibicca
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