domingo, 17 de maio de 2009

Educação, civilização e barbárie

Conforme diz no texto “A estrutura atual da sociedade – e provavelmente há milênios – não reside, como se tem atribuído desde Aristótoles, na atração entre os homens, mas sim na busca do interesse próprio de cada um contra os interesses de todos os homens”. Esse conceito penetrou na formação do caráter humano, representando uma humanidade fria, que não suporta sua própria frieza, mas também não conseguem modificá-la. Foi gerada uma nova linha de produção de pessoas frias que precisam ser modificadas. Preciso é que sejam capazes de amarem primeiramente a si próprias, para conquistarem a dignidade de serem amadas.

Talvez como educadora, e, principalmente por trabalhar atualmente com os pequenos da Educação Infantil, a qual o autor aponta como primeira infância tenha a responsabilidade de tentar entender as causas/condições que causam a “falta de amor” entre os alunos e seus familiares. Também tentar combatê-las ou ainda, ajudar na conscientização da frieza em si, apurando os motivos que de um modo geral a ela levaram. Toda política educacional, no contexto em que a civilização (comunidade) estiver inserida deve centralizar-se na necessidade de evitar a repetição das barbáries praticadas em Auschwitz.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Silvana, importantes essas tuas reflexões, trazes aspectos do texto e te posicionas frente a necessidade de pensar e atuar em uma proposta educativa que resgate os laços entre as pessoas. Abração, Sibicca