25/09/2007 19:26:12
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI
Oi Gente!Não tenho boas lembranças sobre ouvir histórias na minha infância. A única lembrança que tenho e vaga ... são de livros enormes, lindos ... lembro até do cheiro do papel. Eram livros de Fábulas e Contos de Fadas que minha mãe comprava assim como coleções de revistas e livros que depois eram encadernados e guardados numa prateleira. Na verdade, não podíamos tocar neles! Mas, nossa tia avó, carinhosamente chamada de Tia Helma, quando nos visitava, lia os livros e mostrava as gravuras, sendo que não podíamos folheá-los. Essa tia era especial, pois tudo que era proibido, em sua companhia se tornava um prazer, adorávamos suas visitas. Também em alguns momentos bricávamos de aulinha com ela. Que legal! São lembranças que estavam guardadas numa caixinha bem pequenina, e, mediante as reflexões e leituras sugeridas nesse início de semestre, através do sentir busquei e/ou consegui abrir a caixinha nas memórias da minha infância. Conforme, Alga Marina Elizagaray, Não devíamos esquecer nunca que o destino da narração de contos é de ensinar a criança a escutar, a pensar e a ver com os olhos da imaginação. A narração é antiqüíssimo costume popular que podemos resgatar da noite dos séculos, mas nunca tecnificá-la com elementos estranhos a ela. Usar slides ou qualquer outro meio de ilustração e distração é interferir e neutralizar a sua mensagem, que é sempre auditiva e não visual. Essas palavras da autora me fazem pensar na minha vivência relatada acima, mesmo diante das limitações, mesmo sendo uma história aparentemente lida, a meiguice da contadora em questão, fez a diferença! Na minha opinião contar histórias exige em primeiro lugar, gostar. Quem não gosta de ouvir, não sabe contar, não tem prazer em contar histórias. Portanto se frustará contando, se sentirá inseguro, ansiosos e nada fluirá como deve ser. Ainda não li as recomendações de Celso Sisto para a hora de contar as histórias. Mas com certeza tenho muito a aprender...AbraçosSilvana
SILVANA MARISA MICHELS DE NEGRI
Oi Gente!Não tenho boas lembranças sobre ouvir histórias na minha infância. A única lembrança que tenho e vaga ... são de livros enormes, lindos ... lembro até do cheiro do papel. Eram livros de Fábulas e Contos de Fadas que minha mãe comprava assim como coleções de revistas e livros que depois eram encadernados e guardados numa prateleira. Na verdade, não podíamos tocar neles! Mas, nossa tia avó, carinhosamente chamada de Tia Helma, quando nos visitava, lia os livros e mostrava as gravuras, sendo que não podíamos folheá-los. Essa tia era especial, pois tudo que era proibido, em sua companhia se tornava um prazer, adorávamos suas visitas. Também em alguns momentos bricávamos de aulinha com ela. Que legal! São lembranças que estavam guardadas numa caixinha bem pequenina, e, mediante as reflexões e leituras sugeridas nesse início de semestre, através do sentir busquei e/ou consegui abrir a caixinha nas memórias da minha infância. Conforme, Alga Marina Elizagaray, Não devíamos esquecer nunca que o destino da narração de contos é de ensinar a criança a escutar, a pensar e a ver com os olhos da imaginação. A narração é antiqüíssimo costume popular que podemos resgatar da noite dos séculos, mas nunca tecnificá-la com elementos estranhos a ela. Usar slides ou qualquer outro meio de ilustração e distração é interferir e neutralizar a sua mensagem, que é sempre auditiva e não visual. Essas palavras da autora me fazem pensar na minha vivência relatada acima, mesmo diante das limitações, mesmo sendo uma história aparentemente lida, a meiguice da contadora em questão, fez a diferença! Na minha opinião contar histórias exige em primeiro lugar, gostar. Quem não gosta de ouvir, não sabe contar, não tem prazer em contar histórias. Portanto se frustará contando, se sentirá inseguro, ansiosos e nada fluirá como deve ser. Ainda não li as recomendações de Celso Sisto para a hora de contar as histórias. Mas com certeza tenho muito a aprender...AbraçosSilvana
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