Trabalhar sobre discriminação, onde tive de pensar e planejar uma ação educativa com uma abordagem étnico-racial em minha escola, não foi muito difícil. Sempre busquei trabalhar as diferenças sociais e culturais, com respeito e de forma crítica, onde meus alunos pudessem expor e/ou expressar suas opiniões. Mesmo sendo um tema complexo, considero indispensável.
“Indispensável porque é neste momento que a criança está em formação física, cognitiva e moral, sendo assim, a intervenção pedagógica poderá contribuir para que ela venha conviver nesta sociedade, de múltiplas configurações étnicas, religiosas, culturais, compreendendo essas diferenças e como são produzidas na sociedade. Complexo, pois envolve não somente os preconceitos dos alunos/as, mas também dos próprios professores. Em função disso muitas vezes este tema ou é tratado de forma superficial, enfatizando só o sentimento de consideração por ter o negro contribuído para a construção da ‘nação brasileira’, ou é simplesmente ignorado.”
“Indispensável porque é neste momento que a criança está em formação física, cognitiva e moral, sendo assim, a intervenção pedagógica poderá contribuir para que ela venha conviver nesta sociedade, de múltiplas configurações étnicas, religiosas, culturais, compreendendo essas diferenças e como são produzidas na sociedade. Complexo, pois envolve não somente os preconceitos dos alunos/as, mas também dos próprios professores. Em função disso muitas vezes este tema ou é tratado de forma superficial, enfatizando só o sentimento de consideração por ter o negro contribuído para a construção da ‘nação brasileira’, ou é simplesmente ignorado.”
Bastante forte e reflexiva a citação acima retirada do texto de Luciane Andréia Ribeiro Leite. Baseada no seu texto, eu busquei desenvolver uma proposta de contar a história infantil da Menina bonita do laço de fita, resgatar alguns valores sociais e porque não cristãos, sendo que trabalho numa escola de cunho cristão. Também considerei o fato de meus alunos serem pequenos e estarem em formação física, cognitiva e moral, para desenvolver essa proposta pedagógica tornando-os sujeitos ativos do processo como “cuidadores” da menina (boneca). Acredito que a atitude de envolver os pais nesse processo de aprendizagem também enriquece o fazer aprendendo e ensinando, onde eles também sabem dos valores que estão sendo passados aos seus filhos no ambiente escolar.
Um comentário:
Oi Silvana, ótima postagem! Trazes o trabalho desenvolvido com os teus alunos e reflexões construidas a partir da leitura do texto. Abração, Sibicca
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