Ao participar do fórum de filosofia, onde preciso comtinuar refutando os argumentos das colegas que devem defender a atitude de Claude como antropólogo, num grupo de nativos, me fez pensar muito nos grupos sociais aos quais convivo.
Família, religião, escola, secretaria de educação, enfim, como é difícil saber ouvir, saber respeitar, sem deixar de contribuir nessas relações sociais. Pois acredito que no momento em que deixarmos de participar, de mostrar outros modos de fazer e/ou sentir e ver o mundo, estaremos nos omitindo, não estaremos fazendo a nossa parte para termos um mundo melhor. Em contrapartida, o outro jamais conseguirá perceber, ou ainda, levará muito mais tempo para conhecer outras culturas, de aprender e evoluir com o outro.
O antropólogo francês, Claude Lee, na sua missão de pesquisar os hábitos dos nativos de uma ilha na Polinésia, tem o cuidado de não julgar o modo como estes nativos vivem, porque tal avaliação sempre seria parcial. E ainda questiona:
"Como poderíamos abstrair sinceramente a concepção de mundo que herdamos da nossa cultura e avaliar imparcialmente todas as culturas?"
Jamais poderei julgar o modo de ver de um antropólogo, mas como educadora, me sinto responsável na comunidade escolar em que atuo. Acredito que nós educadores podemos fazer a DIFERENÇA, mostrando que existem inúmeras possibilidades de ver e sentir o mundo. Basta acreditar e lutar por um mundo melhor!
Abraços
Um comentário:
Oi Silvana, ótima postagem! Trazes o contexto da atividade bem descrito bem como apresentas claramente o teu posicionamento e as tuas reflexões. Abração, Sibicca
Postar um comentário