domingo, 27 de junho de 2010

Muito difícil decidir ?!?

Estou formatando meu Projeto de Estágio, para dar continuidade ao relatório final ... acredito que ir eliminando tarefas, refazendo e reorganizando o que não foi bem feito ou talvez, feito "as pressas", seja o melhor caminho.

Assim, estou conseguindo reorganizar minhas idéias e cumprir as tarefas finais desse semestre.

Mas, a mais difícil é definir questões a serem investigadas no Trabalho de Conclusão!

No meu esboço de arquitetura pedagógica falei nas brincadeiras de faz-de-conta.

De acordo com Vygotsky (1998), o faz-de-conta é uma atividade importante para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois exercita no plano da imaginação, a capacidade de planejar, imaginar situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação. Para este autor, “a situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento, embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas a priori. A criança imagina-se como mãe da boneca e a boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal” (VYGOTSKY, 1998:124).


Talvez seja um caminho a ser investigado:

  • Como a crinaça desenvolve sua imagiação criadora através de uma brincadeira lúdica de faz-de-conta?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Final de estágio , quando?

Ao longo do PEAD, me acostumei a utilizar o portfólio para postar atividades realmente significativas. Algumas vezes acabo postando somente para cumprir atividades propostas e prazos. Fico pensando: A quem estou engando? Estranho, será que esse sentimento é comum no final de estágio. Ou será o resultado de stress+ final de estágio + preocupações +  falta de tempo = falta de ideias???

Esse resultado - falta de ideias me preocupa. Sento em frente ao computador no final do dia (tempo que me resta) e fico horas, inerte... sem saber o que fazer, o que escrever, por onde começar. Diariamente, leio, releio, e não saio do lugar. Quando tento iniciar a síntese do relatório de estágio, parece que estou sempre dizendo a mesma coisa, enchendo linguiça...

Agora consegui fazer a versão 1 do workshop, não ficou lá essas coisas, mas foiiiiiiiiiiii

Talvez, a partir do que rascunhei nessas duas questões consiga dar continuidade ao relatório.

Abraços
Silvana

domingo, 13 de junho de 2010

Final de estágio ... ou não?

Senti um certo alívio por estar encerrando as nove semanas de estágio. Não que eu como educadora vá deixar de realizar atividades significativas, deixar de usar as tecnologias, sejam elas impressas ou virtuais. Mas, confesso que não precisar mais registrar tudo em detalhes, com objetivos diários e reflexões teóricas, permitiram uma certa tranquilidade.



Bem, ao menos foi o que pensei!!! Mas ... Será???

Tenho trabalhado demais, na verdade são dois empregos, ambos ligados a área educacional, mas que exigem muito planejamento, reflexão e responsabilidade. Também não tenho tido tempo suficiente para planejar e executar todas as ações em que estou envolvida. Mas... faz parte! Vivemos num Planeta, sem dúvidas Tecnológico, onde precisamos dar conta de aprender a utilizá-las e ainda otimizar nosso tempo.

Agora, preciso me concentrar no relatório final. Não consegui participar do encontro presencial, mas li o material disponível com o modelo de relatório, e, penso que é chegado o tempo de respirar fundo, resgatar as energias e tentar definir a linha de pesquisa para encaminhar o Trabalho de Conclusão do final do curso.

No esboço da minha arquitetura pedagógica, falei em brincadeiras de faz-de-conta, no lúdico e na alfabetização... e agora???

Será isso mesmo???

Abraços

domingo, 6 de junho de 2010

Dificuldades de Aprendizagem e de Ensino...

Durante o feriado, participei do Congresso Internacional sobre Dificuldades de Aprendizagens e do Ensino, onde tive a oportunidade de assistir várias palestras e debates. Confesso que fiquei surpresa, pois pouco ouvi de diferente das abordagens e vivências que tivemos no PEAD até o presente momento. Dentre elas, destaco a Conferência de Emília Cipriano que com a Temática - O educador, suas emoçõese sua relação com a criança, onde afirmou que o educador precisa aprender a SER diferente. Para haver mudanças é necessário mexer nas suas crenças, haver comunicação (dialogar com o seu SER e de todos os envolvidos no processo... alunos, pais, equipe diretiva, funcionários, técnicos) 

Não podemos esquecer que o educador é um profissional, uma pessoa que constrói identidades e que precisa aprender a ler o seu grupo, bem como ler suas necessidades. Que vivemos num mundo tão sem referências, que nós educadores somos a referência. Que é preciso revermos nossa trajetória!!!

Nesse momento, foi citado TARDIF - Direitos e Deveres dos Professores, onde CIPRIANO, falou da necessidade do educador se libertar das amarras do passado, das marcas do Trabalho Docente & sua escolaridade.  Fiquei pensando ... já vivenciei isso, e, como seria  bom se todos os educadores pudessem fazer esse exercício de reflexão, em reuniões pedagógicas, podendo construir um novo caminho para haverem realmente mudanças significativas na Educação.

Encerrou seu discurso falando sobre a necessidade de Formação Inicial e Continuada, onde haja uma auto formação, ou seja, o próprio educador busque suas necessidades de formação; busque construir aprendizagens significativas, que possam mudar sua postura frente as suas necessidades e/ou dificuldades; elaborar com frequencia mapas conceituais para ressignificar sua ação docente.

Me senti privilegiada, por já estar no caminho certo! Com certeza, ao longo do PEAD, busquei minha autoformação docente, construí aprendizagens significativas que muito me auxiliam na resolução de dificuldades. Nem sempre faço mapas conceituais, mas sempre faço esquemas mais simples que me auxiliam no novo caminho a seguir, revendo o que já fiz, estabelecendo novas prioridades e novos rumos a seguir.