Nunca trabalhei com turmas de alfabetização, mas ao ler o texto da Regina Hara, chamou-me a atenção sua afirmação sobre os adultos que não conseguem ser alfabetizados, e que, eles podem estar sendo submetidos a um processo inadequado, que conflitua com a maneira pela qual eles percebem a escrita. Dessa forma, muitas vezes, o educador tira a possibilidade do aluno utilizar suas hipóteses de fazer seus registros escritos, levando-o a procurar e estabelecer outro caminho.
Sem dúvidas a postura do professor frente aos alunos ainda não alfabetizados é relevante. Como alfabetizadores, nós somos os mediadores dessa interação e grandes responsáveis para que eles possam estabelecer relações entre o objeto e os sujeitos que produzem o conhecimento. Precisamos partir do que cada um já sabe e oferecer oportunidades de reflexão e prática para que possam chegar na leitura e escrita competentes, ou seja, estarem alfabetizados.
Um comentário:
Olá Silvana:
É muito pertinente a reflexão que trazes. Mostra a grandeza da nossa responsabilidade como professores. E que bom quando nos damos conta disto. Paulo Freire defendia como objetivo da escola “ensinar o aluno a ler o mundo para poder transformá-lo”.
Abraço.
Celi
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