sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Proposta Pedagógica

Ao assitir o filme do Menino Selvagem, o exemplo do médico Jean Itard, merece destaque e reflexão por parte de nós educadores, no que se refere as metodologias utilizadas e construídas, mesmo que nossos alunos não sejam surdos, ou tenham uma outra deficiência física.
Ele foi o responsável pela educação do menino selvagem, Victor, tentando civilizá-lo, mas sabia que as dificuldades eram intransponíveis e que seria necessário buscar alternativas adequadas pra superá-las. Que cada obstáculo dominado, iria prepará-lo para o seguinte, mas acabou exagerando nas jornadas extensas levando-o ao cansaço e fúria. Para ele Victor não poderia ser considerado um ser social não havendo nada a esperar da continuidade de sua educação. Somente após a fuga do menino e seu inesperado retorno ao seu grupo social o médico conseguiu perceber que o menino selvagem provou de seus sentidos, suas necessidades de sobrevivência podendo ser considerado um jovem notável com grandes expectativas.
  • Quantas vezes tentamos civilizar alunos que rotulamos de indisciplinados levando-os a fúria?
  • Quantas vezes tentamos encontrar alternativas para superar as dificuldades de aprendizagem e/ou indisciplina?
  • Chegamos a encontrar o caminho certo?
  • Exageramos nas atividades diárias?
  • Esperamos e compreendemos que eles podem aprender o que ainda não sabem?
  • Ou será que os consideramos anti-sociais, sem chances de se educarem?
Preciso é que entendamos que cada ser tem sua individualidade, suas próprias necessidades de sobrevivência e suas fragilidades e objetivos a atingir.

domingo, 25 de outubro de 2009

Ser um aluno EaD


Ocorreu na noite desta quarta feira no Centro de Cultura Lúcio Fleck uma atividade especial com a comunidade e alunos do Polo Universitário de Sapiranga. Foi realizada uma aula presencial especial, com a palestra da professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Patricia Behar, doutora em computação, abordando o tema “Modelos Pedagógicos em Educação à Distância”. Além disso, com a presença de representantes das universidades federais de Pelotas (Ufpel), Santa Maria (UFSM) e da Ufrgs, no evento foi discutido o crescimento da pólo nos últimos anos, que está transformando Sapiranga em um exemplo de ensino superior através da educação à distância (EAD). Estive conversando com o professor Crediné em nossa última aula presencial, sobre o que significa ser um aluno de um curso de educação à distância, bem como de sua importância na vida profissional como um todo. Ele me desafiou a realizar uma postagem sobre isso.


Pois bem lá vai!


Estive presente no dia 14 de outubro, na palestra realizada pela professora da UFRGS, Patricia Behar, doutora em computação, abordando o tema “Modelos Pedagógicos em Educação à Distância”. Nesse encontro presencial onde participaram alguns alunos, tutores e professores de nosso polo, um dos assuntos também apresentados e que merece destaque, é a comparação entre o perfil de aluno egresso de um curso presencial e de um aluno de EaD.


Algumas das autoridades presentes afirmaram ser o mesmo, comparando a qualidade de ensino e habilidades desenvolvidas em ambos os cursos. Já a palestrante trouxe uma visão diferenciada
onde o aluno EaD apresentar mais habilidades e competências desenvolvidas por aprender a buscar seu conhecimento sem o auxílio do professor como num curso presencial onde o professor é um expositor, por mais recursos que utilize, sempre será uma aula expositiva.


Fiquei refletindo sobre isso, e, concordo com a Profª Patrícia, pois em meu trabalho junto à SMED, diariamente, preciso de informações que os colegas da secretaria não possuem, ou não sabem informar. E, me vejo desafiada a buscá-las, navegando em sites, explorando-os e analisando as informações coletadas.


Jamais conseguiria antes de ingressar no PEAD!


Abração

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pedagogia de Projetos

Partindo do pressuposto de William Kilpatrick, criador da metodologia de aprendizagem por Projetos, onde o interesse deve motivar n o aluno a vontade de saber, podemos destacar três questões indispensáveis para o planejamento dos Projetos:
· Como se realiza a aprendizagem;
· Como a aprendizagem intervém na vida para melhorá-la;
· Que tipo de vida é melhor.
Dessa forma, trabalhando com Projetos educamos como um um todo, desenvolvendo aspectos físicos, emocionais e intelectuais de nossos alunos, onde o principal objetivo da escola seria ensinar a criança a viver no mundo.

Alfabetização de adultos

Nunca trabalhei com turmas de alfabetização, mas ao ler o texto da Regina Hara, chamou-me a atenção sua afirmação sobre os adultos que não conseguem ser alfabetizados, e que, eles podem estar sendo submetidos a um processo inadequado, que conflitua com a maneira pela qual eles percebem a escrita. Dessa forma, muitas vezes, o educador tira a possibilidade do aluno utilizar suas hipóteses de fazer seus registros escritos, levando-o a procurar e estabelecer outro caminho.
Sem dúvidas a postura do professor frente aos alunos ainda não alfabetizados é relevante. Como alfabetizadores, nós somos os mediadores dessa interação e grandes responsáveis para que eles possam estabelecer relações entre o objeto e os sujeitos que produzem o conhecimento. Precisamos partir do que cada um já sabe e oferecer oportunidades de reflexão e prática para que possam chegar na leitura e escrita competentes, ou seja, estarem alfabetizados.