domingo, 27 de setembro de 2009

Como me comunicar com alunos surdos?

Como me comunicar com alunos surdos?

Esta questão foi lançada como primeira atividade na Interdisciplina de Libras, que me causa grande preocupação, pois ainda não aprendi a língua de sinais, e não tenho uma boa expressão facial. Portanto se meu aluno não fizer leitura labial, ou apresentar dificuldades em me compreender, utilizaria bilhetes.
E se meu aluno estiver em fase de alfabetização? Como farei?
Neste caso a minha preocupação aumenta ainda mais, eu não faço a menor idéia de como proceder, considero-me incapaz até o presente momento. Espero que nesta Interdisciplina, com o auxílio da professora e dos tutores, podemos lançar nossas dúvidas e preocupações, que sejam respondidas em parte, com algumas "receitinhas" que nem precisam apresentar quantidades e ingredientes, mas o modo de fazer é de fundamental importância.

Até mais!
Silvana

Empowerment Político

Confesso que senti dificuldades de compreender o significado do termo Empowerment Político mas ao pesquisar mais sobre o assunto, encontrei esta definição que merece ser citada:
Empowerment pode ser definido como "Um processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos pelos indivíduos, grupos e comunidades, em si mesmos e no meio envolvente, que se traduz num acréscimo de poder – psicológico, sócio-cultural, político e económico – que permite a estes sujeitos aumentar a eficácia do exercício da sua cidadania." (Pinto, 2001, p.247)
No que se refere a alfabetização e a pedagogia do empowerment político, os profissionais da área da educação devem buscar a participação dos indivíduos, desenvolvendo modelos pedagógicos emancipacionistas, que promovam a socialização das pessoas dentro do processo de aprendizagem, onde o poder de cada um é a responsabilidade de todos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Como ensinar disléxicos?

Ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência é um processo de longo prazo e que exige paciência. Primeiramnte é preciso compreender como a maioria das pessoas aprendem a ler, uma vez que a leitura exige simultaneamente:

  • atenção dirigida às marcas impressas e controle do movimento dos olhos;
  • reconhecimento dos sons associados com as letras;
  • compreensão das palavras e gramática;
  • construção de idéias e imagens, comparação de idéias novas com as existentes;
  • armazenamento de idéias na memória.

Então como ensinar um aluno com dislexia?

  • Identificar os pontos fracos e as áreas geradoras de problemas, descobrindo o estilo cognitivo predominante e realizar o tratamento.
  • Utilizar material concreto, além de papel quadriculado, fazer jogos com premiações e castigos.
  • Utilizar rimas, músicas e repetições, ler em voz alta, fazer com que a criança leia em voz alta, a pratique a visualização dos problemas e use desenhos. Não complicar visualmente
  • É indispensável permitir o tempo para fazer exercícios.
  • Usar cartões com linguagem usada na aula.
  • Prestar atenção não apenas no resultado, mas no processo utilizado. Observe os acertos e não somente os erros, como o aluno chega aos resultados.

Trouxe este recorte da pesquisa realizado pelo nosso grupo de PA - Grupo 6, Dislexia, onde pesquisamos sobre a forma de tratamento existentes, por compreender ser de extrema importância. Desde todos os sintomas que podem ser observados pelos professores e familiares desde a fase da pré-escola até a fase adulta, até chegar nessa forma de auxiliar o aluno disléxico, a qual considero a mais importante de todas:

Prestar atenção não apenas no resultado, mas no processo utilizado. Observe os acertos e não somente os erros, como o aluno chega aos resultados.

Este deveria ser o pensamento de todos os profissionais da educação de um modo geral com todos os alunos com dificuldades de aprendizagem. Acredito também que seja a forma mais eficaz de avaliação, considerando sempre no processo utilizado, a aprendizagem construída pelo aluno, bem os caminhos utilizados para se chegar a um resultado.

domingo, 13 de setembro de 2009

Dislexia



Dislexia é uma disfunção que ocorre na Linguagem, dificultando a aprendizagem da leitura, da soletração, da escrita, da matemática e do uso da razão. Também dificulta os relacionamentos de maneira expressiva ou receptiva, corporal e social poradquirir a aprendizagem de maneira diferente dos padrões normais. O disléxico apresenta sintomas que podem ser observados pelo professor e por familiares, mesmo antes da alfabetização, na pré-escola, em idade escolar e na fase adulta. Estes devem encaminhá-lo para uma equipe multidisciplinar que fará uma avaliação, encaminhando-o para tratamento com especialistas da área. O tratamento auxiliará o disléxico nas suas limitações, permitindo uma melhora progressiva evitando problemas mais sérios relacionados com a auto-estima e socialização.

Importância dos Mapas Conceituais

Ao realizar as atividades na Interdisciplina de Seminário Integrador relacionada ao trabalho com Projetos de Aprendizagem, ficou bem claro a importância de se construir Mapas Conceituais no início, bem como ao realizar/analisar as informações adquiridas nas pesquisas para a compreensão do assunto pesquisado. A construção do segundo mapa permitiu que o grupo tenha uma noção exata do caminho percorrido, com a finalildade de esclarescer as certezas provisórias e dúvidas temporárias, e ainda verificar o que ainda não foi respondido referente a questão central de investigação.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Planejamento

A partir da leitura do texto escrito por Maria Bernadette Castro Rodrigues, na Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, com o objetivo de refletir sobre o papel e a importância do planejamento escolar, analisei etapas que costumo realizar no meu planejamento pedagógico e minhas práticas docentes cotidianas. Fico me perguntando o que há de novo?Como um educador hoje, consegue entrar em sala de aula sem planejamento? Será possível?
Sem dúvidas me questiono constantemente sobre “O que é significativo que meus alunos aprendam?”. Além disso, trouxe cinco questões que repondo cada vez que construo um novo Projeto a ser desenvolvido com minha turminha de educação Infantil:

1) Para quê vou desenvolver esse projeto? JUSTIFICATIVA
2) Onde quero chegar com esse projeto? OBJETIVO FINAL
3) O que vou fazer para alcançar meus objetivos? OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4) Quais conteúdos vou trabalhar nesse projeto? CONTEÚDOS
5) Como vou desenvolver? ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Fonte:

RODRIGUES, Maria Bernadette Castro. Planejamento: em busca de caminhos. In: XAVIER, Maria Luisa; DALLA ZEN, Maria Isabel (Orgs.). Planejamento em Destaque: análises menos Convencionais. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. P. 59-65 e 72-73. In: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/didatica/unidade2/planejar/unidade2_1.html

domingo, 6 de setembro de 2009

EJA - Conceito e Funções

A EJA de acordo com a Lei 9.394/96 passa a ser uma modalidade da educação básica nas etapas do ensino fundamental e médio, usufruindo de uma especificidade própria, destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Consequentemente, a EJA necessita ser pensada como um modelo pedagógico próprio com a finalidade de possibilitar ao indivíduo, jovem ou adulto retomar seu potencial, desenvolver suas habilidades, confirmar competências adquiridas na educação extra-escolar, bem como na própria vida, possibilitando dessa forma, um nível técnico e profissional mais qualificado.
Dessa forma apresenta várias funções:
  • reparadora: por permitir o acesso aos que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela;
  • equalizadora: o indivíduo que teve sustada sua formação, qualquer tenha sido a razão, busca restabelecer sua trajetória escolar de modo a readquirir a oportunidade de um ponto igualitário no jogo conflitual da sociedade;
  • permanente: tarefa de propiciar a todos a atualização de conhecimentos por toda a vida, e pode ser chamada de qualificadora.

Fonte: Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos . Relator: Carlos Roberto Jamil Cury. In: F:\silvana\ufrgs\EJA\Unidade 1.mht

Didática Comeniana

Comênio é considerado o pai da Didática, pois foi um dos primeiros a desenvolver livros didáticos para o ensino. De acordo com a Didática Magna, escrita por Comênio, onde ele desenvolveu suas idéias sobre o ensino, existem quatro elementos importantes da sua pedagogia: a consideração do aluno, o ensino igual para todos e o bom relacionamento entre professor e aluno, como fundamento para a aprendizagem do aluno.
Em 1658, publicou Orbis sensualium pictus (“O mundo em imagens”), o primeiro texto ilustrado que aparece na Historia da Pedagogia. Na verdade, Comênio chamou a atenção para respeitar a capacidade de compreensão do aluno, de não sobrecarregá-lo de progredir do fácil para o difícil, de motivá-los a se ajudarem, a ensinarem uns aos outros. Também brincavam, ouviam e cantavam músicas, intercalando com os conteúdos. Portanto a aprendizagem através do lúdico parece ter sido valorizada, pois esse método foi utilizado por aproximadamente cem anos.


Fonte:
TEXTO 1: Vida e obra de Comênio. In: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/didatica/unidade1/enfoque2_comenio/vida_obra_comenio.htm
TEXTO 2: Didática Magna. In: Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos. In: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/didatica/unidade1/enfoque2_comenio/saudacao_aos_leitores_link2.p
TEXTO 3: DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: _______ (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29.
Orbis Pictus. In: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/didatica/unidade1/enfoque2_comenio/livro_didatico_link4.pdf

Desenvolvimento da criatividade

Ao ler o texto recomendado na Interdisciplina de Didática, planejamento e avaliação, O meninhinho, de Helen Buckley, fica bem claro que a questão das marcas deixadas em nossas vidas pelos mestres que tivemos desde o início de nossa escolaridade.
O momento de escolha das atividades, bem como dos recursos a serem utilizados para o desenvolvimento das mesmas, é de extrema importância para motivar as crianças desde o início da escolaridade. Percebo que meus alunos de Jardim B, já dizem "Eu não sei desenhar!" "Meu desnho é feio!" Com certeza em algum momento já perderam o interesse ou ainda, foram interrompidas no momento em que estavam desenvolvendo seus trabalhos com prazer, esmagando sua criatividade.

Leitura, escrita e oralidade

A partir da leitura do texto “A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais”, de Maria Isabel Dalla Zen e lole Faviero Trindade, na Interdisciplina de Linguagem e Educação, referente às diferenciações que podem ocorrer em relação à fala ou à escrita nas múltiplas linguagens, pude perceber que são duas modalidades da nossa língua materna, que se distinguem.
Existem vários dialetos, vários modos de se falar de acordo com a cultura e o grupo social em que o indivíduo estiver inserido. Ler e escrever, são maneiras de se comunicar, construídas pelo próprio sujeito em interação com o meio, da mesma forma que ouvir e falar. A construção da linguagem oral, é marcada por características próprias do sujeito, de acordo com a influência do meio cultural em que ele estiver inserido. Mas a leitura e a escrita depende de regras da língua padrão, ou seja lê-se e escreve-se sem as características/vícios da oralidade, ou seja, não podemos escrever da mesma maneira que falamos utilizando gírias e modismos.

Fonte: A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais. DALLA ZEN; TRINDADE, 2002. In :
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/linguagem/texto1_modulo1.doc